Natural de Araguari, nascido aos 14 de maio. Pais: Anibal Vieira dos Santos e dona Sebastiana Rosa Vieira. É casado com Elismar de Lourdes Oliveira dos Santos.

Passou a infância e juventude em Araguari. Fez o primário na Escola Estadual Padre Damião, ginásio e colegial na Escola Estadual Professor Antonio Marques. É formado em Música – violão, pela Faculdade Mozarteum de São Paulo e fez pós-graduação em Barretos, estado de São Paulo.

Dos dez aos dezenove anos trabalhou na indústria de calçados, fabricando botinas. Dos dezenove aos vinte e seis anos trabalhou na Rede Ferroviária Federal S/A  como mecânico e soldador até o ano de 1980.

Em 1983 foi para a África trabalhar com a Construtora Andrade Gutierrez como soldador, porém, a sua vocação e paixão sempre foi a música.

 Em 1986 iniciou sua carreira como professor de violão no Conservatório Estadual de Música e Centro Interescolar de Artes Raul Belém. Deu aulas particulares de violão nos intervalos de sua vida profissional.

Embora aposentado, continua sua missão de ensinar música às crianças e adultos que procuram o Conservatório sendo muito estimado e procurado pelos alunos por sua boa vontade e competência.

Em 1982, ele e seus colegas do Conservatório fundaram uma orquestra de cordas que durou seis meses devido a transferência do maestro para outra cidade.

É um dos fundadores do Conjunto de Seresta do Conservatório que está bem vivo. A partir de 2008, juntamente com sua esposa, como voluntários, fazem um trabalho social de grande mérito juntos as escolas do município, levando a palavra de Deus e desenvolvendo cantores dentro das salas de aula. Iniciaram esse trabalho na Escola Estadual José Carneiro há seis anos; hoje prestam serviços em sete escolas e uma creche.

Esta é uma arte de que sou fã de carteirinha, “música”, eu não sei tocar nem galinha, admiro a habilidade dos  músicos, sua facilidade em tocar os instrumentos e o que é importante, o dom e a capacidade adquirida.

Precisamos de mais gente assim que leve arte às crianças, com prazer, alegria, competência e amor. A arte é uma virtude que todos podem aprender, mas a sensibilidade para voar nas suas asas só se adquire com muito amor, sacrifício e abnegação pessoal.

Um abraço ao super Edson e sua esposa que são excelentes pessoas e úteis a sociedade.

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé foi o que chamavam de viajante (vendedor). Sua área era o norte do estado de São Paulo e sul de Goiás. Ele conta muitas histórias e uma delas é essa.

Seu fusca (pé de boi) deu uma pane e ele teve que viajar de ônibus. Ao passar por determinada cidade, enquanto esperava o ônibus na rodoviária sentiu fome e foi até um barzinho. Olhou naquelas “estufas de salgado”  e viu apenas um quibe. Não teve dúvidas: pediu a senhora que atendia ao balcão:

“-Por favor, dê-me aquele quibe.”

Ela o olhou surpresa e disse:

“-Moço isso não é quibe, é um ovo cozido.”

Abriu a tampa da “estufa” abanou com a mão e voaram dezenas de mosquitos.

Acabou a fome na hora. Ele afirma que isso aconteceu com ele e que por onde passou contava a história e as pessoas davam boas gargalhadas. Hoje está no anedotário brasileiro. Quem não tem dinheiro…