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Domingo tem início o horário brasileiro de verão

sáb, 15 de outubro de 2016 05:06

Da Redação | Com Assessoria

A partir da meia noite deste domingo, 16, habitantes de dez estados brasileiros e do Distrito Federal devem adiantar os relógios em uma hora. O horário de verão termina no dia 19 de fevereiro do próximo ano.

A estimativa do governo federal é economizar R$ 147,5 milhões. O valor representa o custo evitado em usinas térmicas por questões de segurança elétrica e atendimento à ponta de carga no período de vigência do horário de verão.

O horário diferenciado vale para os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, além do DF.

Entre os objetivos está a redução da demanda durante o horário de pico, que vai normalmente das 18 às 21h. Com o horário de verão, a iluminação pública, por exemplo, é acionada mais tarde, deixando de coincidir com o horário de consumo da indústria e do comércio.

Segundo o governo, nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%. Isso equivale, em todo o horário de verão, ao consumo mensal aproximado de energia em Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.

O governo explica que o horário de verão possibilita a ampliação do período de maior consumo, reduzindo o volume de carga de energia nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição num mesmo momento, o que reduz os riscos de apagões.

No Brasil, o Horário de Verão tem sido aplicado desde 1931/1932, com alguns intervalos.

Apesar do Ministério de Minas e Energia divulgar dados que comprovem a economia, entrevistados acreditam que o benefício não é compensador, tendo em vista diversos transtornos.

Na visão da professora de inglês, Leila Maris Ferreira, os lares brasileiros não usufruem da economia. “Acredito que não cumpre o que se propõe, que é a economia de energia elétrica. Até porquê dormimos mais tarde e então gastamos mais, com luzes acesas e computadores ligados”, exemplificou.

Segundo o universitário, Igor Matheus Rodrigues, acostumar com a nova rotina é o principal desafio. “Existe um desconforto muito grande na adaptação. E assim que nos acostumamos o horário normal retorna”, respondeu.

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