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Direito e Justiça

qui, 5 de março de 2020 05:00

Abertura-direito-e-justica

DJ = ESCLARECENDO:

“Expressões próprias de um vedetismo idiota”

(Reiterando e esclarecendo a DJ de 27.2.2020)

Vejo-me obrigado a republicar a matéria estampada na edição DJ de 27.2.2020 sob o nome “Expressões próprias de um vedetismo idiota”.  Sei que esta Coluna, também sem uma falsa modéstia, é muito difícil de ser lida quanto mais de ser compreendida, incluindo as ironias e críticas subjacentes ou subentendidas nos textos.

Então, se alguém quiser ler e divulgar a DJ, eu agradeço, faço gosto, mas, por favor, procedam primeiro a uma leitura cuidadosa e vagarosa. Sei que o meu Português é um tanto, digamos assim, “castiço”, rebuscado, mas também é correto e até destoa do que se escreve e se fala no mundo de hoje, onde a nossa Língua Portuguesa é maltratada e estropiada sob todas as formas, mesmo na mídia. Se preciso, abra um dicionário.

As frases não foram ditas por mim. Pensei que isto estava bastante claro, quando inseri explicações objetivas logo abaixo do título. Porém, descobri que me enganei. Na verdade, eu as coletei ainda em 2003, quando tinha 19 anos de residência aqui em Araguari. São expressões advindas de pessoas representativas da nossa sociedade (ainda vivas ou já falecidas), como radialistas, jornalistas, políticos e empresários. Ditos ufanistas, exagerados, até mesmo, despropositados, prejudiciais e até ridículos, pois não retratavam (nem retratam) a nua e crua realidade do nosso Município, da nossa Cidade.

Portanto, para evitar quaisquer dúvidas, tecerei comentários objetivos acerca de cada frase, uma a uma. Talvez, assim, a ironia e a crítica possam ser compreendidas. Ou não? Se não for o bastante, paciência!!! No fim das contas, acaba sendo como eu sempre digo àqueles que me são chegados: no fundo, eu escrevo para mim mesmo, para o meu deleite.

 

Expressões próprias de um vedetismo idiota:

 

  • Reiterando o texto de uma DJ do ano 2003.
  • Tentem adivinhar o autor de cada uma das “pérolas”.
  • Lá como cá, existia e existe um ufanismo ridículo e imotivado.
  • Esse ufanismo em nada auxilia o progresso do nosso Município.
  • Pelo contrário, serve para manter a população alienada e enganada.

 

 

1ª) –    Araguari é uma cidade com  mais de 140.000 habitantes …

2ª) –    A rua Rui Barbosa é um shopping center a céu aberto

3ª) –    Não acho justo um pré-julgamento antecipado ..

4ª) –    Pela primeira vez, passamos a perna em Uberlândia, na questão das hidrelétricas de Capim Branco I e II …

 

5ª) –    O povo de Araguari já aprendeu. Em 2.006, temos chance de fazer 2 (dois) Deputados Estaduais e 1 (um) Deputado Federal …

 

6ª) –    Não vou fazer oposição ao melhor Prefeito que Araguari já teve, pois eu sempre estou do lado do povo …

 

7ª ) –   Não sou candidato a Prefeito, mas coloco-me à disposição do meu Partido; sou um soldado do Partido  …

 

8ª) –    Não dou a mínima importância para as rádios AM. O que interessa é rádio FM …

 

9ª) –    Araguari não é órfã, Araguari tem paternidade, … como os Prefeitos fulano, beltrano … e o Mãe Preta … (essa é a primeira vez que a mãe vira pai …)

 

10ª) – Sinto-me muito satisfeito por estar aqui, inaugurando o asfalto, sendo recebido na casa do fulano, junto com seus familiares; em menos de 3 (três) anos, já fizemos quase tudo e temos muito mais a fazer. O povo de Araguari está feliz

 

 

 

 

DIREITO E JUSTIÇA = COMENTANDO

“Expressões de um vedetismo idiota”

 

1ª) – Segundo o IBGE, Araguari tem pouco mais de 117.000 habitantes. Cresce muito pouco vegetativamente. Há dúvidas sérias e muitos (inclusive eu mesmo) dizem que sequer foram recenseados. O governo municipal nunca bancou um recenseamento extraordinário. Sendo assim, não adianta reclamar ou “inventar” números. E, daí a dizer levianamente que Araguari tem 130.000, 140.000 ou 150.000 habitantes…

 

2ª) – Shopping center coisíssima nenhuma!  Suja, mal cheirosa (para não dizer mais), de comércio fraco e decadente, com aluguéis extorsivos e com um futuro incerto e avesso às mudanças e à modernidade. Lugar de lojistas (com raras exceções) que se julgam os donos das vagas de estacionamento. Sequer querem discutir os possíveis benefícios advindos do fechamento de quarteirões.  Por isso tudo, que venham os coreanos com uma nova mentalidade empresarial. E que outros locais tornem-se centros comerciais alternativos na cidade.

 

3ª) – Pré-julgamento. Claro que é um julgamento antecipado. Existe aqui uma redundância viciosa, não é mesmo? Aliás, em Araguari, a presunção constitucional de inocência nunca valeu muito. Que o diga o “suposto maníaco de Araguari” a partir de 2006. Lembram-se dele? Falando nisso, faltam quatro julgamentos pelo Tribunal Popular do Júri. No primeiro, foi absolvido. Creio que o será em todos os outros. Ademais, qualquer pena em concreto estará irremediavelmente prescrita.

 

4ª) – Passamos a perna em Uberlândia? Mesmo? E onde está localizado o escritório-sede agora? Na rua Dr. Afrânio? Era lá. Foi lá um dia. Pelo menos a casa de força não mudou… Continua no território araguarino.

 

5ª) – Aprendeu coisa nenhuma! Só elegemos Deputados (Federal e Estadual) em 2018, e mesmo assim foi na bacia das almas, batendo na trave. Tivemos muita sorte.  Eu creio que os dois foram eleitos em face da incúria dos políticos uberlandenses e da inércia dos eleitores de Uberlândia, pois mais de 50.000 deles não fizeram o dever de casa, deixando de comparecer ao cadastramento eleitoral biométrico. Portanto, se quiserem ter uma mínima possibilidade de sucesso em 2022, os “nossos” Deputados terão que trabalhar muito. Terão que inovar e terão que ser diferenciados.

 

6ª) – Não me lembro de quem falou isso e a quem a pessoa se referia. Também não importa mais. Pareceu-me ser muito mais uma demagogia barata do que qualquer outra coisa. Pareceu ser.

 

7ª) – Essa frase é mais repetida do que figurinha de álbum da Copa do Mundo.

 

 

8ª) – Desse que falou eu me lembro. Foi Prefeito duas vezes. Alternadamente.

Falou besteira… As rádios AM sobreviveram à TV e sobreviverão às redes sociais. Com certeza!

 

 

9ª) – Não resisti e acrescentei apenas o comentário entre parêntesis.

 

 

 

10ª) – Aqui tem de tudo. Já vi até inauguração de poste. Com música e discurso.

 

 

Doações para a Biblioteca Pública de Araguari:

 

 

  1. 1.     A Herdeira:

(Livro da série A Seleção)

Kiera Cass = Editora Seguinte.

 

 

 

  1. 2.     Graça:

Max Lucado = Thomas Nelson Brasil.

 

 

  1. 3.     A Princesa Leal:

(A doadora pediu anonimato)

Philippa Gregory = Editora Record.

 

 

  1. 4.     Três Irmãs, Três Rainhas:

(A doadora pediu anonimato)

Philippa Gregory = Editora Record.

 

 

  1. 5.     A Última Tudor:

(A doadora pediu anonimato)

Philippa Gregory = Editora Record.

 

 

  1. 6.     História Secreta da Rendição Japonesa de 1945:

                        Lester Brooks = Globo Livros.

É impressionante a história do que ocorreu no Japão naquele agosto de 1945. A Segunda Guerra acabara em maio na Europa com a derrota completa da Alemanha e tudo levava à certeza mundial de estar selada a derrota japonesa, era só uma questão de tempo. Mas, no Japão, não. Levantou-se o caráter nacional em toda a sua força terrível: “Rendição é pior do que a morte. Mas digno de nós é morrermos todos!”

Os fatos aqui narrados ficaram ocultos e hoje ainda são praticamente desconhecidos no exterior: uma inacreditável tentativa sangrenta de golpe de Estado, que visou até ao “afastamento” do Imperador. Tudo em segredo.

Não somente a nação japonesa, o sangue Yamato, mas uma civilização milenar esteve a ponto de desaparecer fisicamente no Armageddon de uma batalha final e suicida, na qual estima-se que tenham morrido três milhões de pessoas entre as forças dos dois lados em combate e a população civil.

As semanas agitadíssimas antes da rendição final japonesa, que marcou o fim do vasto império asiático, estão entre os eventos mais dramáticos da moderna história da humanidade. Contar os detalhes fartamente documentados da história dessa rendição, assim como analisar o papel desempenhado pelos seus principais atores – dentro e fora do Japão –, é o objetivo deste notável livro. Nele, há todos os ritmos, estilos e elementos de um verdadeiro thriller, dos quais se lê de um fôlego só, desde as infinitas sutilezas da arte japonesa de se expressar usando a linguagem haragei, em que nada é exatamente o que se diz, aos complôs que incluíram até o assassinato de quem era a favor do término da guerra pela rendição. Tudo isso lavado pelo pranto dos vencidos diante da aproximação do fim amargo, perpassado pelos milhares de suicídios rituais em nome da honra, enquanto Tóquio e as principais cidades do país ardiam sob o enxame diário de bombardeiros B – 29, reduzindo a pó os esplêndidos palácios de uma orgulhosa estirpe real considerada divina.

Entre o horror da explosão da primeira bomba atômica, que varreu Hiroshima do mapa em 6 de agosto de 1945, seguida pela declaração de guerra da então União Soviética, em 8 de agosto e a segunda bomba atômica, um dia depois, em Nagasaki, o Japão viveu uma comoção interna só comparável às grandes tragédias gregas. Nela, sua elite militar, altamente treinada, continuava insistindo no juramento que fizera de vencer ou perecer no processo.

O conhecimento profundo de Lester Brooks sobre a região e seu irrestrito acesso a todo o material referente aos eventos que conduziram à rendição do Japão, dia a dia, hora a hora, constituem o mais completo trabalho sobre o assunto já editado no Brasil  = Sergio Barcellos.

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