Direito e Justiça – Homenagem às mães
qui, 8 de maio de 2014 00:00A CRIANÇA E DEUS
Uma criança – pronta para nascer – perguntou a Deus:
– Dizem que amanhã serei enviado a Terra… Como viverei lá, sendo assim pequeno e indefeso?
E Deus disse:
– Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará te esperando e tomará conta de você.
A criança:
– Mas, diga-me: aqui no céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?
Deus:
– Seu anjo irá cantar e sorrir para você… A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.
A criança:
– Como poderei entender, quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam
Deus:
– Com muita paciência e carinho seu anjo lhe ensinará a falar.
A criança:
– E o que eu farei, quando quiser Te falar?
Deus:
– Seu anjo juntará as suas mãos e lhe ensinará a rezar.
A criança:
– Dizem que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?
Deus:
– Seu Anjo lhe defenderá mesmo que tenha que arriscar a sua própria vida.
A criança:
– Mas, eu serei sempre triste porque não Te verei mais.
Deus:
– Seu anjo sempre lhe falará sobre mim, ele lhe ensinará a maneira de vir a mim, e eu estarei sempre dentro de você.
Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da Terra podiam ser ouvidas. A criança, apressada, perguntou suavemente:
– Oh, Deus, se eu estivesse a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo …
E, Deus respondeu:
– Você chamará seu Anjo de Mãe.
<style=”text-align: justify;”>OBS: Autor desconhecido.
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Mãos Enrugadas
Certa senhora, dotada, embora, de grande formosura, tinha um defeito. Possuía as mãos enrugadas, quase disformes. Durante muito tempo sua filha, menina viva e sagaz, com a delicada intuição da infância, não tocara no assunto. Por fim, a curiosidade pôde mais do que ela, levando-a a esta confissão:
– Minha mãe, eu gosto muito do seu lindo rosto, e gosto muito de seus lindos olhos, e da sua testa e do seu pescoço, mas não posso gostar das suas mãos. São muito feias!
Então a carinhosa mãe contou-lhe o seguinte:
– Uma noite, quando tu eras ainda muito pequena e estavas dormindo em teu bercinho de rendas e fitas, ouviu-se por toda a casa o alarme de incêndio. Subi precipitadamente as escadas e encontrei em chamas o quarto onde sonhavas com os anjinhos. Quis Deus levar-me até ao teu berço, e eu salvei-te. Desde então as minhas mãos ficaram assim.
A adorável criança quedou silenciosa por alguns instantes. Depois disse:
– Ó mamãezinha, eu ainda gosto do seu rosto, de sua testa e do seu pescoço e dos seus olhos e dos seus cabelos, mas agora gosto das suas mãos mais do que tudo.
FONTE: MALBA TAHAN;
Mãos Salvadoras – Lendas do Céu e da Terra, pág. 50.
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Sentença de Salomão
Vieram duas prostitutas apresentar-se ao rei. Uma delas disse:
– Ouve, meu senhor. Esta mulher e eu habitamos na mesma casa, e eu dei à luz junto dela, no mesmo aposento. Três dias depois, deu também ela à luz. Ora, nós vivemos juntas, e não havia nenhum estranho conosco nessa casa, pois somente nós duas estávamos ali. Durante a noite morreu o filho dessa mulher, porque o abafou enquanto dormia. Levantou-se ela então, no meio da noite, e enquanto a tua serva dormia, tomou o meu filho que estava junto de mim e o deitou em seu seio, deixando no meu o seu filho morto. Quando me levantei pela manhã para amamentar o meu filho, encontrei-o morto; mas, examinando-o atentamente à luz, verifiquei que não era o filho que eu dera à luz.
– É mentira! replicou a outra mulher, “o que está vivo é meu filho; o teu é que morreu.”
A primeira contestou:
– Não é assim; o teu filho é o que morreu, o que está vivo é o meu.
E assim disputavam diante do rei.
O rei disse então:
– Tu dizes: é o meu filho que está vivo, e o teu é o que morreu; e tu replicas: não é assim; é o teu filho que morreu, e o meu é o que está vivo. Vejamos, continuou o rei; trazei-me uma espada.
Trouxeram ao rei uma espada.
– Cortai pelo meio o menino vivo, disse ele, e dai metade a uma e metade à outra.
Mas a mulher, mãe do filho vivo, sentiu suas entranhas enternecerem-se e disse ao rei:
– Rogo-te, meu senhor, que dês a ela o menino vivo, não o mateis.
A outra, porém, dizia:
– Ele não será nem teu, nem meu; seja dividido.
Então o rei pronunciou o seu julgamento:
– Dai, disse ele, o menino vivo a essa mulher; não o mateis, pois é ela a sua mãe.
Todo o Israel, ouvindo o julgamento pronunciado pelo rei, encheu-se de respeito por ele, pois se via que o inspirava a sabedoria divina para fazer justiça.
FONTE: Bíblia Sagrada.
*Juiz de Direito aposentado.
Ex-Professor Universítário de Direito, Advogado militante, Mestre Maçom, conferencista e articulista.
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