Direito e Justiça
qui, 13 de dezembro de 2018 05:53
Natal:
(DJ – 29.11.2018)
- Antecipando o Natal;
- A festa dos cristãos;
- Parabenizando o aniversariante;
- Jesus Cristo.
(DJ – 06.12.2018)
- Desigualdade, comércio e hipocrisia;
- Submissão cultural a “valores estrangeiros”;
- Um “espírito” que a cada ano mais se esvai;
- E as religiões não “religam” mais; elas afastam.
(DJ – 13.12.2018)
- Não julgue a religião alheia; a sua também possui erros
- Religião deveria “ligar” ou “religar, todavia tem separado.
- DEUS é um só; por que o seu seria melhor do que o meu?
- Ou seja, tire a trave do seu olho e cuide das suas coisas.
OS DOIS MONGES:
Dois monges em peregrinação chegaram a um rio. Lá, encontraram uma jovem vestida com elegância e sem saber o que fazer, pois o rio estava muito cheio e ela não queria molhar o vestido. Sem a menor cerimônia, um dos monges pôs a moça nas costas, atravessou o rio e depositou-a seca e em segurança do outro lado.
Os dois seguiram seu caminho. Uma hora depois, o outro monge falou:
– Não é correto tocar uma mulher, pois está na lei que é proibido ter contato com as mulheres. Você sabe que foi contra a lei?
O monge que havia carregado a moça continuou a andar em silêncio. Por fim, falou:
– Eu deixei a mulher na margem do rio há uma hora. Por que você continua a carregá-la?
DEIXANDO AS MÁGOAS PARA TRÁS
Assim como no apólogo “Os Dois Monges”, façamos como aquele homem sábio fez, deixando nosso próprio fardo de ressentimentos para trás, na beira do rio, ao invés de carregá-lo nas costas, por tanto tempo, ao longo da vida, como fez aquele outro menos sábio e muito mais preocupado com as coisas mundanas e materiais.
Para tanto, estejamos sempre com a nossa mente desarmada, aberta, apta, serena e sempre pronta, a fim de pedirmos e de obtermos, sempre que necessário, o precioso auxílio de nossos semelhantes, dando e recebendo, amando e sendo amados, perdoando e sendo perdoados, tal qual o Mestre dos Mestres, Jesus Cristo, nos ensinou, na sua candura e prática absolutas, a fazer.
O ódio, a raiva, a inveja, o ciúme, a soberba, o orgulho, a intolerância, a ingratidão, a cobiça, a luxúria, a mentira, a perfídia, o fanatismo, a superstição, a ignorância, o sectarismo, enfim todos os maus sentimentos, as atitudes pérfidas e perversas, enfim, todas as reprováveis intenções e todos os nefandos vícios, nada trouxeram ou trazem de bom e não nos levam a qualquer lugar digno e seguro; são todos eles, sem exceção, deletérios, para quem os carrega e muito mal e sangue custaram à Humanidade.
Inclusive e até mesmo quando invocados e praticados em nome de DEUS e de Jesus Cristo…
PODIA SER PIOR
O médium Figueiras era espírita de grande serenidade.
Certa feita, um amigo que ele não via desde muito, visita-lhe a casa e, depois das saudações habituais, dá notícias do próprio pessimismo.
Declara-se ausente de toda atividade doutrinária. Continua espírita de convicção, mas afastou-se do trabalho mediúnico, da leitura, das sessões, das preces…
Inquirido por Figueiras, começou a explicar-se:
– Imagine você que minha infelicidade começou quando o meu sócio conseguiu furtar-me quase tudo o que eu possuía. Foi terrível desastre…
– Mas podia ser pior! – falou Figueiras, preenchendo a pausa da conversação.
– Em seguida, estabeleci-me com pequena loja; no entanto, meu único empregado ateou fogo a tudo, após roubar-me…
– Podia ser pior… – atalhou Figueiras.
O azar não ficou aí, pois quando me viu sem qualquer recurso, a companheira me abandonou, buscando aventuras inconfessáveis.
– Podia ser pior…
– Depois disso, minha única filha, aquela que ainda se mantinha ao meu lado, ouviu as insinuações de um homem que a seduziu, desprezando-me com amargas palavras.
– Podia ser pior…
– Por fim, meu irmão, a única pessoa que ainda me dispensava proteção e carinho, foi assassinado por um salteador que escapou à cadeia.
– Mas podia ser pior… – acentuou Figueiras, calmo.
O outro sorriu mal-humorado, e objetou:
– Ora essa! Que podia ser pior? Dois ladrões me acabam com os negócios, dois malfeitores me acabam com a família e um assassino me acaba com o único irmão… Que podia ser pior, Figueiras?
O prestimoso médium abanou a cabeça e respondeu calmamente:
– Podia ser pior, sim, meu amigo! Podia ser você o autor de tantos crimes; entretanto, cá está conversando comigo, de consciência purificada e mãos limpas. Sofrer dos outros é, de algum modo, trilhar o caminho em que Jesus transitou, mas fazer sofrer os outros é outra coisa…
O amigo silenciou e, ao despedir-se, rogou a Figueiras o benefício de um passe.
FONTE: Hilário Silva (Francisco Cândido Xavier) = Edição FEB.
Pérolas Literárias – págs. 24/25;Antônio Fernandes Rodrigues.
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