Dia Mundial da Imunização alerta para importância da vacinação em todo o país
sáb, 8 de junho de 2019 05:57Da Redação
Prevenir ainda é o melhor remédio quando se trata de saúde, por isso neste domingo, 9, é comemorado o Dia Mundial da Imunização. A data objetiva destacar a importância da vacinação em todas as fases da vida. O Brasil é referência mundial na produção de vacinas e na abrangência do calendário vacinal. Atualmente, todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são ofertadas de maneira gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao todo, estão disponíveis vacinas para mais de 20 doenças, sendo a maioria voltada para crianças, além de vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas. Em todo o país, mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão aptas a receber a população. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização é fundamental não somente para evitar a propagação de doenças que ainda acometem os brasileiros, mas também para impedir que doenças erradicadas voltem a afetar a população.
Em Araguari, para receber a imunização basta comparecer às unidades dos bairros portando o cartão de vacinação. Caso a pessoa não tenha a caderneta, receberá a vacina e será providenciado um novo cartão, como forma de registro e controle. Além das vacinas disponibilizadas por meio do Calendário Nacional de Vacinação, também está à disposição dos munícipes a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. A mobilização teve início no dia 10 de abril e terminou no dia 31 de maio. Neste período a cobertura vacinal foi de 86,7% em todo o Estado. Para atender a população, a mobilização foi reaberta no dia 3 de junho.
Em entrevista, o secretário de Saúde, Guilherme Afonso, ressaltou que no último levantamento, o índice de vacinação no município atingiu 83%, da população componente do grupo prioritário. “Ainda temos algumas vacinas remanescentes da Campanha Nacional. Desta forma, estamos dando preferência ao grupo prioritário que gira em torno de 34 mil pessoas. Enquanto isso aguardamos que o Estado nos encaminhe as demais vacinas para que a campanha seja estendida para toda a população. Estamos trabalhando ativamente para vacinar os araguarinos, a fim de atingir a meta e imunizar os munícipes.”
Mesmo com tantas campanhas de vacinação ainda existe grande falta de conhecimento sobre as doenças. Segundo informações da coordenação da equipe de Epidemiologia, por exemplo, alguns araguarinos estão se recusando a receber a vacina; a situação, entretanto, é recorrente em todo o país. Conforme apurou a reportagem, a disseminação de boatos e notícias falsas tem influenciado negativamente as campanhas de vacinação. As informações questionam a eficácia das vacinas, sugerindo que muitas podem causar doenças. Atualmente, 96% das vacinas aplicadas no país são produzidas no Brasil, em processo totalmente seguro e certificado. Os outros 4% vêm do exterior. Diante disso, a recomendação do Ministério da Saúde, é de que os pais fiquem atentos ao calendário nacional de vacinação.
Infância e adolescência
Até os dez anos de idade, o Calendário Nacional de Vacinação prevê imunização contra tuberculose, tétano, difteria, hepatite B, coqueluche, poliomielite, pneumonia, sarampo e rubéola, entre outras doenças. Ao todo, são 12 vacinas aplicadas em 25 doses. Na adolescência, a frequência de imunização diminui, mas é igualmente fundamental que os pais mantenham a caderneta em dia. Nessa etapa da vida, são aplicadas tanto vacinas que nunca foram administradas (como HPV e dupla adulto), como doses de reforço para vacinas aplicadas durante a infância (tríplice viral e hepatite B, por exemplo).
H1N1 e HPV
Nos últimos anos, o governo tem realizado campanhas para incentivar a vacina contra o HPV, que tem como público-alvo meninos de 11 a 14 anos e meninas de 9 a 14 anos. A vacina não depende de campanha e pode ser tomada a qualquer tempo, dentro da faixa etária, nos postos de saúde. No Brasil, a única vacina que é oferecida apenas nas campanhas é contra a influenza, a gripe H1N1. Em outros casos, o público-alvo pode receber em qualquer época do ano.
Adultos
Na vida adulta, a atenção deve continuar. O calendário nacional prevê cinco vacinas entre os 20 e 59 anos, além de outras quatro após os 60 anos, sem contar as campanhas de vacinação contra a gripe. Vale ressaltar que todas as vacinas passam por uma série de avaliações rígidas antes de serem licenciadas. Portanto, são totalmente seguras.
Efeitos colaterais
As reações costumam ser limitadas a febres e dor muscular no local de aplicação – casos mais graves são raros. O benefício de se proteger contra qualquer doença é muito maior do que o risco de efeitos colaterais.
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