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Interdição entre avenidas Minas Gerais e Coronel Theodolino Pereira de Araújo incomoda moradores

qua, 28 de junho de 2017 05:17

por Tatiana Oliveira

Fluxo de veículos na rua Uberlândia aumentou consideravelmente após interdição

Desde a semana passada o trânsito no cruzamento entre as avenidas Minas Gerais com a Coronel Theodolino Pereira de Araújo está interditado. Realizado pela empresa Prefisan, responsável pela construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Central, o desvio é para a execução das obras de recuperação do trecho, que estava sob risco iminente de desabamento.

Trecho permanecerá interditado pelo menos nos próximos nos próximos 30 dias

Trecho permanecerá interditado pelo menos nos próximos nos próximos 30 dias

 

O secretário de Trânsito, Luiz Antônio Lopes, esteve reunido na manhã de terça-feira, 27, com o superintendente da Superintendência de Água e Esgoto – SAE – e os engenheiros da Prefisan para discutir sobre o desvio do trânsito no local. “Por enquanto vai ficar da forma que está. Vamos sinalizar melhor, fazer o desenho do desvio para auxiliar os motoristas que trafegam por ali”.

O secretário de Trânsito afirmou à Gazeta do Triângulo que a maior mudança será para os caminhoneiros. “A partir de hoje vamos impedir o trânsito de caminhões nesse trecho, para que eles não entrem na cidade passando pelos bairros, em vias que não são de trânsito rápido”. Segundo relatado por ele, o desvio aumenta o trajeto de um motorista convencional em 300m. “O que altera é a velocidade, pois as vias alternativas são de trânsito lento”.

Para o secretário, o transtorno só acontece com quem está passando por ali pela primeira vez. “Os demais motoristas, que tem conhecimento do desvio, estão utilizando ou a rua Uberlândia ou a Estrela do Sul”, explica. Segundo ele, a Prefisan deve entregar o trecho em até 30 dias.

A Gazeta foi até a rua Uberlândia e deparou-se com diversos moradores insatisfeitos com a interdição. “Desde que a obra começou, o número de carros que passa aqui na rua aumentou muito e isso está se tornando perigoso para quem tenta sair do prédio”, conta Ricardo Ângelo, porteiro de um condomínio vertical localizado na rua Uberlândia. Para ele, o sentido da via deveria ser alterado durante o período das obras.

Entenda a situação

Após as chuvas ocorridas no início de março, foi identificado um desmoronamento no entroncamento das avenidas Coronel Theodolino Pereira de Araújo e Minas Gerais. A prefeitura acionou a empresa responsável por uma obra emergencial que havia sido realizada no local em 2015, para que a mesma pudesse fazer os reparos necessários. Os responsáveis pela empresa entenderam que a mesma não tinha essa obrigação e a prefeitura entrou na Justiça solicitando o ressarcimento ou a execução da obra.

A prefeitura continuou monitorando o local e identificou avanço no desmoronamento, o que poderia colocar em risco os motoristas e pedestres. Com a evolução do problema, o procurador-geral do município, Leonardo Henrique de Oliveira, solicitou uma autorização judicial para a execução da obra. Um perito nomeado judicialmente visitou o local e o juiz autorizou a intervenção. O processo contra a empresa responsável pela obra emergencial executada na gestão anterior continua.

A obra está sendo executada pela empresa Prefisan e não terá custos extras para o município, pois uma reforma no entroncamento das avenidas estava prevista no projeto da Estação de Tratamento de Esgoto Central. Posteriormente, a prefeitura tentará levantar recursos no Governo Federal para a construção do Parque Linear, que também é uma das obras prioritárias para o município.

2 Comentários

  1. SOUZA disse:

    O ARAGUARINO TEM QUE ENTENDER TAMBEM, NAO TEM COMO ARRUMAR SEM INTERDITAR, SO QUER ENCHER O SACO E COBRAR MELHORIAS, AGORA QUE TA REALIZANDO A OBRA, ARRUMA OUTRA COISA PRA RECLAMAR.

  2. Rogerio Batista Ribeiro disse:

    SE EU FOSSE UM ORGÃO DE IMPRENSA NEM OUVIDOS EU DARIA PARA ESSE TIPO DE RECLAMAÇÃO, CHEGA SER RIDICULO, E SE VIER A DESMORONAR, VÃO RECLAMAR,SE ARRUMA RECLAMA. TEM TANTOS PROBLEMAS QUE DEVERIAM GUARDAR SUAS FORÇAS PARA COBRAR. DO PODER PUBLICO.

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