No dia 8, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou um Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de dengue, chikungunya e zika. Conforme os dados apresentados, até esse dia foram registrados 285.955 casos prováveis (casos notificados fora os descartados) de dengue, sendo que 133.204 casos foram confirmados para a doença. São 74 óbitos confirmados por dengue no estado e 114 mortes sob investigação.

Com relação à chikungunya, foram apontados 58.076 casos prováveis, sendo 25.963 confirmados. Até o momento, foram confirmados 16 óbitos por chikungunya no estado e 17 estão em investigação.

No que se refere à zika, foram registrados 239 casos prováveis, sendo que 24 foram confirmados. Não há óbitos por zika em Minas Gerais, até o momento.

Ainda, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, em Araguari, até o dia 8 de maio foram registrados 1.048 casos prováveis dengue e 164 de chikungunya. Até o momento, não há nenhum óbito confirmado para essas doenças no município.

Ontem, 9, a reportagem da Gazeta conversou com o coordenador do setor de Zoonoses, Euzébio dos Santos, para saber quais sãos as medidas que estão sendo tomadas para conter a proliferação do Aedes aegypti. ” Desde que os casos de dengue começaram a subir bastante, estamos passando com o fumacê pelo município. Assim que recebemos as notificações, os agentes passam com o fumacê costal por 9 quarteirões aos arredores do endereço notificado. Também estamos passando com o fumacê veicular, que faz uma cobertura maior (mais de 20 quarteirões)”, disse.

Ainda de acordo com Euzébio dos Santos, estão sendo realizadas em todas as unidades de saúde, juntamente com a equipe de Educação e Saúde, a sala de espera. Nessa ação, os agentes passam orientações sobre o mosquito e as formas de prevenção contra a dengue, enquanto as pessoas que estão esperando por atendimento nas unidades.

“Os agentes de saúde trabalham em conjunto com os agentes de endemias, comunicando endereços que possuam criadouros do mosquito. Temos o apoio da Secretaria de Meio Ambiente para fazer o recolhimento de material que possam ser possíveis acumuladores de água”, finalizou o coordenador do setor de Zoonoses.