Data das eleições 2020 continua em debate
qui, 21 de maio de 2020 00:16Da Redação
Nesta terça-feira, 19, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, declarou que a maioria dos parlamentares do Congresso Nacional têm entendimento sobre a possibilidade em definir uma nova data para que as eleições de 2020 sejam realizadas. Ele ainda acrescentou outro ponto em constante discussão dentro deste tema, que é sobre a prorrogação dos mandatos atuais, dizendo que é pouco provável que isso aconteça.
Até então, o primeiro turno das eleições municipais continua marcado para o dia 4 de outubro deste ano. O segundo, caso seja necessário e em municípios com mais de 200 mil eleitores, que não é o caso de nossa cidade, acontecerá no dia 25 de outubro. Em discussões anteriores o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, também se pronunciou sobre o assunto, afirmando que caso as eleições sejam adiadas, o ideal é que o pleito seja feito no máximo até dezembro deste ano, mas também destacou a possibilidade de prorrogação dos mandatos.
Em contato com o chefe da 16ª Zona Eleitoral, Fernando Guetti, este declarou que apesar das especulações, não existe nenhuma informação oficial neste contexto, tanto é que as últimas informações relacionadas são de que os prazos do calendário eleitoral serão mantidos. “Por exemplo, o prazo para a feitura da transferência de título, revisão eleitoral ou alistamento que foi em 6 de maio está mantido. O próximo prazo que seria no dia 3 de junho para o processamento desses títulos também está mantido”, ressaltou o chefe do Cartório Eleitoral.
Em entrevista, o presidente do Legislativo, o vereador Wesley Lucas de Mendonça, contou que, enquanto filiado a partido político, trabalha seguindo toda a legislação como se a eleição fosse ocorrer na data de outubro. Mas, afirmou que “é completamente anormal fazer uma campanha no momento”. Em justificava, Wesley Lucas explicou que este período de pré-eleições seria justamente direcionado para fazer a política acontecer através do contato direto com as pessoas.
“Isso seria uma eleição completamente anormal, você tiraria a característica, essa questão do contato físico com as pessoas. Então eu acredito que é impossível você fazer uma eleição sem nenhum tipo de contato, desde as convenções, até as caminhadas e as reuniões. E também eu acredito que teria uma dificuldade muito grande de organização de estrutura pela Justiça Eleitoral”, ressaltou o presidente da Câmara Municipal.
A reportagem da Gazeta do Triângulo também tentou entrar em contato com o prefeito Marcos Coelho para obter uma declaração do Executivo diante do tema. Entretanto, a assessoria do prefeito informou que ele prefere não se posicionar a respeito.
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