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Cuca no Atlético: redenção no nacional, glória na América e frustração no Mundial

sex, 20 de dezembro de 2013 01:01

DA REDAÇÃO – A trajetória de Cuca no Atlético chega ao fim neste sábado, diante do Guangzhou Evergrande, na disputa do terceiro lugar do Mundial de Clubes. Nessa quarta, o presidente Alexandre Kalil revelou que o técnico defenderá as cores do Shandong Luneng a partir de 2014. O treinador recebeu uma proposta milionária na Ásia, e a renovação de contrato com o Galo dava uma “brecha” em caso de ofertas do exterior.

Porém, se acumulou alegrias com o Galo, como na fuga do descenso em 2011, nos dois títulos mineiros, no vice-campeonato nacional e no título da Copa Libertadores, o treinador escreveu seu penúltimo capítulo com a frustração diante do Raja Casablanca, no Marrocos, com derrota por 3 a 1.

Nos dois anos e meio no Galo, Cuca acumulou 152 jogos no currículo, sem contar a próxima partida diante dos chineses. Sob o comando do técnico, o Atlético venceu 79 jogos, empatou 33 e perdeu 40 partidas. No total, o aproveitamento é de 59,2%.

Trajetória
Quando chegou ao Alvinegro, em 8 de agosto de 2011, Cuca teve que lutar contra a ameaça de rebaixamento no Brasileiro. O risco de queda era iminente, mas ele contribuiu para salvar o Galo da degola. Nem as seis derrotas consecutivas após a estreia foram suficientes para abalar a confiança da diretoria no treinador. A despedida da primeira temporada ainda contou com uma goleada para o arquirrival Cruzeiro, por 6 a 1, mas o prestígio do técnico continuou em alta com a cúpula atleticana.

Os frutos da permanência de Cuca começaram a ser colhidos em 2012. Ele ajudou o Atlético a ser campeão mineiro invicto e levou o clube ao vice-campeonato nacional. Os méritos foram além da parte tática e da indicação de jogadores, como Ronaldinho Gaúcho e Leandro Donizete, e consistiram na manutenção de um ambiente positivo e de muita fé na Cidade do Galo.

No ano passado, a fama de azarado, pessimista e supersticioso foi apontada quando Atlético viu o título do Brasileiro escapar para o Fluminense, mas o técnico continuou convicto de que o bom trabalho renderia algo positivo. A resposta veio sete meses depois, mais precisamente no dia 24 de julho de 2013, quando o Atlético superou o Olimpia, no Mineirão, e confirmou o título da Copa Libertadores. Antes, ele já havia celebrado o segundo título estadual com o Alvinegro.

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