Combate à dengue mobiliza agentes da secretaria de Saúde
sáb, 21 de fevereiro de 2015 00:16
Com o uso de bomba costal, agente aplica o fumacê nos arredores do endereço com caso de dengue notificado.
Foto: Gazeta do Triângulo
TALITA GONÇALVES – Fevereiro tem sido um mês de muito trabalho no combate à dengue, especialmente para a equipe que atua na aplicação de inseticida a ultra baixo volume (UBV), o popular fumacê. Enquanto os agentes de campo combatem as larvas do Aedes aegypti nas visitas rotineiras às residências do município, a equipe do UBV visa eliminar o mosquito, impedindo que ele transmita a doença para outras pessoas.
O fumacê é aplicado com base nas notificações de casos confirmados de dengue que a secretaria de Saúde recebe, da rede pública e privada de saúde, além de laboratórios. São 10 agentes divididos em três frentes de ação. A equipe da Gazeta do Triângulo acompanhou na manhã de ontem um pouco do trabalho de uma delas na rua Uberlândia, bairro Rosário.
Com o uso de bomba costal, o agente aplica a inseticida no quintal da residência do paciente diagnosticado com dengue, no quarteirão e nos demais quarteirões que o cercam. O fumacê serve justamente para impedir que o mosquito espalhe a dengue no local onde a doença foi confirmada e por isso é aplicado no raio em que o mosquito se movimenta.
Segundo o coordenador do departamento de Zoonoses, Wellington Colenghi, o uso do UBV tem eficácia somente nos 7 dias seguintes ao contágio, por isso é importante que as pessoas procurem atendimento médico assim que notarem os sintomas da doença. “Depois desse período não há mais risco de transmissão. A notificação é de extrema importância, precisamos dela para tomar providências,” detalha.
Em janeiro, a secretaria de Saúde teve 35 notificações e 7 casos confirmados de dengue. Mesmo sem o fechamento dos casos de fevereiro, o coordenador tem certeza que o número deve aumentar bastante.
Com o resultado do próximo levantamento de infestação (LIRAa), previsto para março, mutirões de limpeza devem ser programados nas regiões que apresentarem mais necessidade.
DÚVIDA FREQUENTE
Nas redes sociais, Colenghi afirma ter recebido muitas dúvidas relativas ao uso do fumacê pesado, quando o inseticida é espalhado por um caminhão. “A população tem cobrado o uso desse recurso, mas ele só é permitido em caso de epidemia, que em Araguari seria de 300 casos por 100 mil habitantes, e com a autorização da Superintendência Regional de Saúde,” esclarece.
CHIKUNGUNYA
As festas de Carnaval aumentam e muito o risco de surgimento de casos em Araguari. “Nesse período muita gente viaja e a Bahia, por exemplo, tem regiões com epidemia. Percebo que os moradores tem se descuidado muito da limpeza dos quintais. Aumenta a cobrança ao poder público, mas a população é a principal responsável,” concluiu.
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