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Coluna: Ortopedia em foco (21/09)

qua, 21 de setembro de 2022 08:05

VOCÊ JÁ SENTIU ESTALOS NO QUADRIL?

 

O QUE PODE CAUSAR?

 

Ressalto Externo

 

Ocorre pela sensação da passagem de um músculo ou tendão sobre uma estrutura óssea. No quadril, o local mais comum é a do lado externo, onde uma faixa de tecido conjuntivo muito forte (a banda iliotibial) passa sobre a porção mais lateral do fêmur, o grande trocanter.

Ao fletir o quadril essa estrutura se move para frente, em algumas pessoas o grande trocanter se sobressai e o movimento da banda cria o estalo que você ouve e sente. Eventualmente, isso pode levar a bursite do quadril, atualmente chamada de Sindrome Dolorosa do Grande Trocanter. Bursite é o espessamento e inflamação da bursa, uma “almofada” cheia de fluido que permite que o músculo se mova suavemente sobre o osso, ou seja, em geral um evento secundário.

 

Ressalto Interno

 

Neste outro tipo, o motivo é devido um tendão formado por dois músculos sendo chamado de iliopsoas.

 

Quando você dobra o quadril ou roda externamente, o tendão se desloca sobre da cabeça do fêmur e sobre a borda do acetábulo, quando se estica o quadril, o tendão se desloca sobre a cabeça do fêmur novamente. Este movimento pode provocar estalidos. Alguns pacientes podem sofrer lesões sobre esse tendão e em alguns casos esse tendão pode estar dentro da articulação do quadril e provocar lesões no labrum articular ou até mesmo na cartilagem da cabeça do fêmur.

 

Crepitações intrarticular

 

Rupturas da cartilagem e do labrum podem formar detritos dentro da articulação do quadril. Em geral, essas alterações ocorrem em um quadril com artrose ou que sofreu um trauma. Quando a cartilagem está gasta ou lesionada pode provocar diversas reações inflamatórias dentro da articulação levando até a formação de líquido. Fragmentos soltos de cartilagem podem travar o quadril, causando dor aguda e dificuldade de movimentar a articulação momentaneamente.

Existem alterações de quadril que podem provocar o desgaste precoce da articulação; o impacto femoroacetabular.

 

Diagnóstico

 

A primeira coisa a ser feita é um exame físico detalhado para avaliar quais as estruturas estão apresentando os sintomas. Por vezes, são necessários exames de imagens como raio-x, ressonância nuclear magnética ou tomografia computadorizada.

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