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Coluna: Direito e Justiça (02/09)

qui, 2 de setembro de 2021 08:17

Pinga-fogo de uma frase só:

(Entenda quem quiser entender…)

 

  • Reiterando DJ de 22.07.2021.

 

– A situação do nosso país é muito perigosa. Basta uma faísca…!

– A História doutrina como e por que começam as revoluções, mas não como acabam.

– As elites mais burras são as que querem tudo para si e nada para o povo. Perdem tudo.

– Temos fome maciça; temos desespero generalizado; temos desesperança. Ai, ai, ai…!

– O país está dividido, quebrado, e à beira do caos.  Agora, brasileiro odeia brasileiro

– Não vislumbro uma luz no final do túnel e capaz de mudar tudo por meios normais.

– Faltam aos governantes civismo e patriotismo; falta ao povo senso crítico apurado.

– “Vou-me embora pra Pasárgada. Lá, sou amigo do rei”…! Espero que valha à pena…!

 

Em Araguari, isso é um fato:

– O calçadão não irá mesmo sair; os ignorantes e mentecaptos não deixam.

– Um homem sabidamente honesto vai ser apeado por causa de 17 energúmenos.

– Lá, ali mesmo, terá água até 2060 e para até 3.000.000 de habitantes; eles podem.

– Já que ficamos com eles por aqui é nossa obrigação tratá-los bem e sem discriminação.

– Aceitemos o nosso destino: cidade periférica, bairro-dormitório e por nossa culpa.

– Bonita em quê? Quando muito só no centro, pois a maioria dos bairros é horrível.

– Sem falar nas nossas entradas / saídas, que são absolutamente desanimadoras.

 

Quanto vale seu talento?

                           Um navio estava atracado há dias, por conta de um grave defeito em suas caldeiras. Vários especialistas já tinham sido chamados, mas nenhum deles conseguiu encontrar o problema. Até que o capitão mandou vir, de uma cidade vizinha, um engenheiro muito conceituado pela sua competência.

O engenheiro chegou e, após escutar a descrição feita pelo capitão quanto aos problemas, fez algumas poucas perguntas e dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava, durante alguns instantes. Com as mãos apalpou alguns dos tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha brilhante.

Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição, e o engenheiro retornou à sua cidade.

Quando o dono do navio recebeu uma conta de $ 1.000, queixou-se de que o engenheiro só havia ficado na sala de máquinas durante dez minutos e tinha dado apenas uma marteladinha numa válvula. Pediu então uma conta discriminada dos serviços e o engenheiro assim o fez:

  • Conserto com o martelo —         $ 1,00;

 

  • Saber onde martelar —         $ 999,00.

 

                        “Valorizar nossos talentos é o primeiro passo para assegurar a

                        Autoestima e o orgulho de nós mesmos”.

 

 

                        FONTE:         Parábolas Eternas –  LEGRAND,

Solar Editora, – Belo Horizonte – MG, págs. 52/53.

 

Comentário Livre:

 

Começarei recorrendo e valendo-me da velha sabedoria popular, quando diz:

– Cada macaco no seu galho.

– Não vá o alfaiate além das suas agulhas.

– O que foi combinado não é caro.

– A virtude está no meio (das coisas).

– A barriga não dói uma vez só.

 

Pois, bem! Assim também deve ser o profissional, especialista, perito ou experto em todo e qualquer ramo da multifacetada atividade humana. Ninguém sabe e nem pode saber tudo de todos os assuntos, mas é perfeitamente possível saber tudo ou quase tudo disso ou daquilo especificamente considerado.

 

O bom profissional, ou seja, aquele que se preparou adequadamente para o desempenho condizente do seu ofício, aquele que estuda, que aprende, que se recicla e que evolui continuamente, jamais terá problema com a falta de serviço ou de oportunidade. Muito pelo contrário! A demanda por seus préstimos será sempre maior e mais urgente do que as suas disponibilidades diárias.

 

Aqui, não estou a falar – não mesmo – de doutores, de possuidores de canudos ou de diplomas. Falo, sim, de pessoas capazes e capacitadas ao desempenho, sobretudo, de tarefas de cunho técnico ou médio, tão em falta e muitíssimo e injustamente desvalorizadas em nosso País.

 

Falo, portanto, dos pedreiros, encanadores, eletricistas, marceneiros, carpinteiros, funileiros, serralheiros e tantos outros profissionais com os quais mantemos contato no dia a dia e de cuja importância crucial desdenhamos ou simplesmente ignoramos ou minimizamos.

 

Quantos desastres já ocorreram ou agravaram-se nas nossas casas, causados por pseudoprofissionais incompetentes, mas baratinhos em seus preços, aos quais entregamos o conserto de uma instalação hidráulica ou elétrica, a feitura de móveis planejados, enfim, de tantas coisas comuns no nosso quotidiano? A muitos, com certeza.

 

Tudo isso porque sacrificamos a qualidade e a excelência do prestador de serviço, deixando de buscar boas referências, aprovando orçamentos mais em conta, que necessariamente e nem sempre são aqueles mais confiáveis.

 

Assim sendo, tem razão o engenheiro, como teriam o encanador ou o eletricista, quando apresentou os seus honorários: $1.000,00, sendo $1,00 pela marteladinha e $999,00 por saber por que, quanto, quando, onde e como martelar. Quantos casos análogos já passaram por nós?

 

Consertos mecânicos em automóveis, em aparelhos eletrodomésticos, em instalações domésticas, coisas assim, envolvendo mão-de-obra direta e pessoal, exigem conhecimento específico apurado, atualizado e muita responsabilidade. Tampouco posso deixar de mencionar a ética e a honestidade do prestador de serviço.

 

Não se cobra apenas porque o profissional descobriu e soprou a poeira, ou a sujeira, das velas, ou porque identificou e substituiu a peça defeituosa, coisas desse tipo. Cobra-se e vale pagar porque o profissional, reitero e enfatizo, sabia o que devia fazer.

 

Jamais deixei de valorizar o bom profissional. Tanto quanto me seja possível, conheço antes o serviço a ser feito e o preço a ser cobrado, para que no fim não venha a ser surpreendido por um valor considerado exorbitante e incondizente, fato que já me ocorreu por minha própria falha. Se foi combinado, pague, pois o combinado não pode ser achado caro.

 

Assim como o bom profissional não deve exorbitar o valor de um serviço, até mesmo para que conserve e amplie sua clientela, o tomador não tem o direito unilateral de desvalorizar ou de amesquinhar o seu trabalho. Recorro mais uma vez ao que diz o povo: a virtude está no meio. Acrescente-se ao preço uma gorjeta boa e sadia, que servirá de incentivo a um pronto e eventual futuro atendimento.

 

Para uma lembrança de ambos os lados: a barriga não dói uma vez só…!

2 Comentários

  1. Anônimo disse:

    Eu gosto de navegar no Google satélite e eu tenho visto cada lugar feio, a maioria das cidades brasileiras tem periferias feias e sujas, tem lugares que as casas nem calçadas têm, as casas são quase no meio da rua. Observando bem as periferias de algumas cidades, as nossas aqui até não são tão feias assim. O nosso centro é cheio de terrenos, se derruba não faz nada no local, derrubam um imóvel bom ao invés de reformá-lo, quando se vê um imóvel enorme abandonado pode contar que é de alguma família muquirana que gosta de fazer coleção. A nossa cidade ficou parada no tempo nas décadas de 70 a 90. Mal de nos se não fosse às pessoas e empresários que vem de fora. Não pode é pedir para ninguém se pode não fazer calçadão porque ninguém é dono da rua, em algumas cidades têm, porque aqui não pode ter. Essa cidade era para estar cheia de prédios, pelo menos o centro.

  2. Balmerito Rosa disse:

    Se causadao tá difícil de fazer fico pensando sobre fechar canteiros de avenida para melhorar o trânsito, viaduto na Batalhão Mauá encontro com a Av Baía ,captação de água do rio Araguari quando essas coisas saíram do papel?

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