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Coluna: Cantinho do Mário (26/02)

sáb, 26 de fevereiro de 2022 08:07

CANTINHO DO MÁRIO

TESTEMUNHO

Desde muito pequeno eu possuo uma faculdade que hoje está ficando muito comum entre as pessoas, mas varia na forma. Os espíritas chamam de mediunidade. A minha é a de ver espíritos e as vezes ouvir. Entretanto, se eu vi coisas boas, também vi desagradáveis. Certa vez, com a idade de seis anos, eu brincava na calçada, quando chamei meus pais aos berros. Eles chegaram afobados com minha gritaria e perguntaram o que estava acontecendo. Lembro-me como se fosse hoje, setenta anos depois, a nossa vizinha estava na minha frente com um baita sorriso, me olhando, mostrei para eles e não viram nada. Acontece que ela havia desencarnado há uma semana, não era para menos, me levaram para dentro da casa assustados, olhando um para o outro sem entender. Este foi um dos vários casos que vivi. Em minha juventude, aos doze anos, caí na bobagem de contar para um amigo sobre o meu dom, e ele falou para todo mundo, virei piada. A partir daí sempre guardei para mim mesmo as minhas experiências, hoje mais vivido, não temo as críticas, porque sei que partem da ignorância dos fatos. Eu pertencia a uma religião, que nunca ofereceu explicação para muitos fenômenos que nos rodeiam. E dado as minhas experiências, eu vivia perguntando o porquê das coisas que aconteciam comigo. Talvez por isso sempre fui um pouco místico. Aos vinte e cinco anos de idade, um amigo me ofereceu um livro espírita denominado ‘Nosso Lar’ da lavra de Chico Xavier e André Luiz, quando acabei de lê-lo, foi como se desse um estalo na minha cabeça e ouvi uma voz da minha própria consciência: “Eu já sabia. ” Eu vivia cheio de dúvidas e nada me contentava, as explicações diversas que ouvia eram vazias destituídas de fundamento, baseadas em interpretações do Velho Testamento. A partir daí eu que sou amante da leitura, comecei a procurar literatura sobre o assunto. Li o Livro dos Espíritos, me interessei mais ainda, praticamente o comi como os olhos, e também o Evangelho Segundo o Espiritismo, o Livro dos Médiuns e todos outros livros do pentateuco coordenados por Allan Kardec. Li os Livros de Emmanuel, André Luiz e diversos outros. De repente comecei a enxergar uma nova realidade. Descortinou-se uma fonte inesgotável de novidades que me trouxe confiança, esperança e aumentou minha fé. Finalmente achei respostas plausíveis para 99% dos mistérios, milagres e outros. O aprendizado é infinito. Comecei a frequentar um Centro Espírita e vivi na prática o que via nos livros. O tempo foi passando e hoje auxilio pessoas que passam pelas mesmas experiências que vivi, são várias vão ao Centro à procura de respostas e soluções para este tipo de problema. Lembro-me de uma passagem do Novo Testamento em que Jesus profetizou, “-E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os vossos anciões terão sonhos. ” Chegamos finalmente aos tempos preditos, não de fim do mundo, mas da mudança de ciclo da humanidade, finalmente o mal será afastado do planeta, para ficarmos por aqui só depende de nosso merecimento. Nunca vimos as igrejas tão cheias. Pessoas com este dom estão nas igrejas, evangélicas, católicas, espíritas, muçulmanas e outras. É preciso ter tato para não as tratar como endemoniadas, não sabem as pessoas como elas sofrem por não serem compreendidas, podem ser úteis desde que usem seu dom para bem. O preconceito e as conveniências crucificaram Jesus. Temos entre nós, pessoas oriundas de todas as religiões, mas já vi também espiritas virarem evangélicos e outros, cada um encontra seu porto seguro. Jesus não deixou nenhuma religião, apenas nos ensinou que fora do amor e da caridade não há salvação. A mediunidade é um atributo da alma humana, todos a temos em graus variados. Querem saber mais, leiam os livros que citei.

MÁRIO FERREIRA:

1 Comentário

  1. Zé Calango disse:

    Mário, cadê os parágrafos?? Tem dó de nóis!!

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