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Clubes aquáticos do município devem ter ao menos um salva-vidas contratado

qua, 21 de janeiro de 2015 01:37
Subtenente do Corpo de Bombeiros afirma que
o mercado carece de profissionais capacitados
Segundo a lei, o clube deve possuir um salva-vidas para cada mil associados. Foto: Divulgação

Segundo a lei, o clube deve possuir um salva-vidas para cada mil associados. Foto: Divulgação

DA REDAÇÃO – A Lei Municipal nº 3115 estabelece a obrigatoriedade da contratação de pelo menos um profissional salva-vidas nos clubes aquáticos. Durante o período de calor, a quantidade de associados aumenta e a ausência dos profissionais pode colocar vidas em risco.

De acordo com o subtenente Márcio Henrique Soares, do 10º Pelotão do Corpo de Bombeiros, a lei prevê que todos os clubes contratem um salva-vidas, porém, não existem muitos profissionais capacitados no município. “Nesse final de semana realizamos um processo seletivo para um curso de salva-vidas. Foram 18 inscritos, mas apenas três passaram no teste sendo encaminhados para Uberlândia”.

O oficial conta que, para ser aprovado, era necessário realizar um minuto de apneia, 25 metros de mergulho livre e 120 metros de nado. “No primeiro teste, de apneia, quatro foram aprovados, mas apenas três conseguiram passar nos demais testes. Em 60 dias realizaremos um novo processo seletivo para ver se conseguimos encontrar pessoas capacitadas para o treinamento, pois o mercado se apresenta carente nessa área”.

Dentre os parques aquáticos no município, o Pica Pau Country Clube cumpre a legislação, com três salva-vidas contratados. Segundo a assessoria do local, os profissionais trabalham por turnos, porém, em situações nas quais o clube recebe uma grande quantidade de pessoas, como o Carnaval, todos os salva-vidas ficam disponíveis durante o horário de funcionamento.

A reportagem da Gazeta do Triângulo tentou entrar em contato com outros clubes do município, mas nenhum responsável foi localizado até o fechamento da edição. “Esses clubes devem manter os funcionários atentos e os equipamentos de segurança sempre próximos, para poder fazer o resgate, mas a recomendação é que a pessoa não entre na piscina, caso não saiba nadar”, ressalta o subtenente.

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