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“CLI da Caçamba” inicia investigação

ter, 24 de março de 2015 00:25
O plenário da Câmara Municipal foi o local escolhido pela Comissão Legislativa de Inquérito para colher os depoimentos de envolvidos no caso. Foto: Gazeta do Triângulo

O plenário da Câmara Municipal foi o local escolhido pela Comissão Legislativa de Inquérito para colher os depoimentos de envolvidos no caso. Foto: Gazeta do Triângulo

DA REDAÇÃO – No decorrer desta segunda-feira, 23, foi grande o movimento no plenário da Câmara, local escolhido pela Comissão Legislativa de Inquérito – CLI, para realizar os trabalhos de investigação referentes às denúncias apresentadas no dia 20 de janeiro pelo empreiteiro Juliano Reis na tribuna da Casa.

Conforme depoimento de Juliano, primeiro a ser ouvido pelos vereadores Sebastião Joaquim Vieira (PRP), José Donizete Luciano (PP) e Rafael Guedes (SD), o município deve à sua empresa cerca de 600 mil reais em serviços de limpeza realizados no ano de 2013.

O empreiteiro volta a afirmar com o mesmo teor, a respeito de suas denúncias contra a administração de Raul Belém (PP) que, segundo Juliano, sabia de tudo, incluindo o pagamento de parte da dívida na ordem de cento e quarenta mil reais feito numa determinada noite por um ex-secretário aos motoristas de caminhões que trabalharam nos serviços de limpeza da cidade.

Juliano assume que prestou os serviços sem a devida documentação, mas lembra que trabalhou sempre sob as ordens do ex-secretário de Serviços Urbanos Uguney Carrijo e do próprio prefeito.

O empreiteiro revelou mais uma vez que a administração procurava uma forma de acertar as pendências com ele, o que não aconteceu. Segundo contou, diante da inadimplência, precisou vender sua casa e uma chácara para pagar parte das dívidas na praça. “Eu tinha um nome e crédito na praça, hoje, com isso tudo que aconteceu, estou falido!” frisou.

José Radi Neto, que permaneceu por um ano na administração atual, concedeu depoimento no período da tarde. Ao ser indagado a respeito de prestação de serviços do Disk Caçamba, o ex-secretário de Obras disse que não tem conhecimento sobre esses serviços. “Quando ainda era secretário vi Juliano trabalhando como funcionário de uma empresa, em limpeza interna no Palácio dos Ferroviários”, disse.

Os vereadores também o questionaram a respeito de ele acompanhar Uguney Carrijo, então secretário de Serviços Urbanos, durante visitas em locais que necessitavam de reparos.  José Radi respondeu que não se lembra de nenhum momento em que acompanhou Uguney.

Conforme declarado pelos vereadores, existe uma distorção das informações, pois, o ex-titular da pasta de Serviços Urbanos afirmou em depoimento que contou com a presença de Radi.

Uma das únicas declarações de Radi a respeito de contato com a secretaria referida foi no início de sua gestão, na transferência de uma parte da dotação orçamentária. “Na passagem de governo, grande parte da dotação ficou na secretaria de Obras, que no início de 2013 precisou realizar a passagem de recursos para as secretarias de Serviços Urbanos e Meio Ambiente”, respondeu.

Próximos depoimentos

Nesta quarta-feira, 25, às 9h, no Plenário da Câmara, a Comissão irá ouvir a versão de dois motoristas da empresa Disk Caçamba.

1 Comentário

  1. guilherme caetano de sousa disse:

    nao farei mais nemhum comentario pois tudo q diz ,aqui neste espaco vcs min bloqueia. q adianta esse espaco pois vcs querem q elogiem esses politicos ai da licensa,a idoneidade desse jornal ficou em xeque

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