Casos prováveis de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são divulgados em Boletim Epidemiológico
qua, 3 de outubro de 2018 05:55por Mel Soares
Em 2018, de janeiro até o dia 24 de setembro, Minas Gerais registrou 23.852 casos prováveis (casos confirmados e suspeitos) de Dengue, 11.366 de Febre Chikungunya e 173 de Zika Vírus, conforme o último Boletim Epidemiológico do Estado de Minas Gerais divulgado no site: www.saude.mg.gov.br.
Em Araguari foram 51 casos prováveis de dengue, sendo 31 confirmados. Neste ano, oito óbitos foram confirmados por dengue, sendo as vítimas residentes nos municípios de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba; há nove óbitos em investigação para dengue.

Atividades de conscientização fazem parte do cronograma do departamento de Zoonoses
Em 2017 foram confirmados 19 óbitos por dengue. Um deles ocorreu em Araguari. O atual coordenador do departamento de Zoonoses, Vicente de Paula Marques de Oliveira, afirma que a vítima era um médico residente em Araguari, mas trabalhava e estava morando em Goiás. A informação é de que ele teria contraído a doença em uma cidade deste estado.
Em relação à Febre Chikungunya, Minas Gerais registrou 11.366 casos prováveis da doença, concentrados na região do Vale do Aço. Até o momento, foi confirmado um óbito por Chikungunya no município de Coronel Fabriciano em 2018; há dois óbitos em investigação.
Neste ano, em Araguari, foram contabilizados 10 casos prováveis de chikungunya. O departamento de Epidemiologia está em fase de transição da coordenação e, portanto, os dados ainda estão sendo levantados.
Em relação à Zika, foram registrados 173 casos prováveis da doença em 2018, até a data de atualização do boletim. Nenhum caso suspeito de zika foi registrado em Araguari, adiantou o departamento de Zoonoses.
Segundo Vicente de Paula Marques de Oliveira, trabalhos de prevenção ao mosquito Aedes aegypti estão sendo realizados no município. “Estamos trabalhando muito, inclusive continuando com a limpeza de terrenos, retirando possíveis criadouros”, destacou.
Mais uma ferramenta contra a dengue foi a instalação de 210 armadilhas ovitrampas, que estão espalhadas pela cidade, em residências e pontos comerciais.
As ovitrampas simulam o ambiente propício para a procriação do Aedes aegypti: um vaso de planta é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, é inserida uma palheta de madeira, facilitando com que a fêmea do Aedes coloque os ovos. “Iremos organizar nossas ações de acordo com o índice de manifestação de cada localidade. Está sendo mais uma arma para direcionar as atividades de prevenção, sobretudo no período chuvoso.”
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