Cantinho Mário – João Luiz Borges do Prado
sáb, 5 de janeiro de 2019 05:05Natural de Araguari nasceu aos 15 de dezembro. Pais: Alfeu Borges do Prado e Elza Vieira Borges. Casado com Jacileide de Holanda Borges do Prado. Filhos: Alfeu, Comerciante; Yuri, Advogado; Isadora, estudante universitária; Camila, do Lar e Daniela, Advogada.
Morou em Araguari até os dez anos de idade, época em que se mudou para a cidade de Cascalho Rico onde permaneceu até os vinte anos de idade quando voltou para Araguari. Foi caminhoneiro, tinha seu próprio veículo, transportava gado para o Frigorífico Mataboi. Exerceu essa profissão por 46 anos consecutivos.
Sempre sonhou em montar um negócio próprio e sair da estrada. Em suas viagens o que mais lhe chamava a atenção era os restaurantes, observava os sistemas e técnicas de atendimento aos clientes e a ideia foi amadurecendo.
Finalmente, depois de alguns acontecimentos que não lhe agradaram, resolveu transformar seu sonho em realidade, possuía um terreno na avenida Minas Gerais e deu início à construção do prédio que abrigaria o restaurante que idealizara. E assim fez, com muito sacrifício trabalhou pessoalmente na construção. Quando a obra ficou pronta inaugurou o restaurante que denominou CAIPIRÃO.
Fui lá, convidado por meu filho, e fiquei maravilhado com o atendimento e o bom gosto na confecção dos alimentos. É difícil não encher o prato. Está estabelecido há mais de seis anos e tem uma grande freguesia, porque ele, como caminhoneiro, entende de bons restaurantes.
Toda vez que viajo o que observo nos restaurantes de estrada é se tem muitos caminhões estacionados, se tiver pode entrar de olhos fechados, porque é dos bons.
Ele e sua esposa implantaram o sistema self service muito variado e de bom gosto. Conheci, gostei, fiquei freguês. Recomendo. Fica ali na avenida Minas Gerais, 440, fone 3246-1037. Nota dez. É como diz o pessoal: chique no úrtimo.
Um abraço ao meu amigo João Luiz, sua esposa, filhos e colaboradores.
CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI
A moça fez quinze anos naquele tempo em que havia Coronéis em Araguari. Ela pegou no pé do pai até que ele cedeu pra fazer um baile de debutante.
Alugou o Salão Paroquial, decorou e contratou uma furiosa “Banda” das antigas para tocar e o salão se encheu rapidamente com todos os convidados educadamente sentados esperando o início do arrasta pé que demorava pra começar.
A mãe da menina insistia, mas o Coronel estava irredutível.
“-O baile só começa quando as ortoridades chegá.”
Quinze minutos depois, chegaram dois soldados da polícia, com seus uniformes desbotados e feios da época, portando cada um seu mosquetão.
Apresentaram-se ao Coroné que lhes designou um lugar. Então olhou pra banda e disse pro regente:
“-Pode começá, chegaram as ortoridades.”
Aí a furiosa “Banda” deu sua graça e começou o esperado baile.
Quem não tem dinheiro…
Mário F. S. Junior
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