Natural de Grupiara-MG, nascido aos 19 de outubro. Pais: José Gonçalves Chaves e dona Maria de Lourdes Chaves. É casado com a senhora Márcia Aparecida Vieira da Costa Chaves. Filho: Cássio Gonçalves Chaves, estudante.

 

Passou a infância em Grupiara onde fez o primário na Escola Estadual José Faleiros de Aguiar. Com 14 anos de idade veio para Araguari para trabalhar e estudar. Fez o ginásio e o colegial na Escola Estadual Professor Antônio Marques. Formou-se em História pela Faculdade de Filosofia de Araguari – FAFI e fez pós-graduação em História e Sociedade pela Universidade Federal de Uberlândia. Ingressou no magistério estadual através de concurso público.

Desde muito jovem trabalhava fazendo um pouco de cada coisa; por ser deficiente amargou muito preconceito e dificuldades no mercado de trabalho, contudo isso o motivou mais em sua luta.

Em 1986 trabalhou como Contato Publicitário na Rádio Serras Azuis. É Católico praticante. Em sua juventude dedicou-se a Pastoral da Juventude que o impulsionou para a vida pública. Naqueles tempos estavam sendo confeccionadas as atuais Constituições Mineira e do Brasil e nosso amigo participou ativamente do Movimento Mineiro de Pessoas com Deficiência para a inclusão social de seus direitos.

Em 1988 candidatou-se a Vereador pelo PDT e foi eleito. Durante seu mandato, dedicou-se a elaboração da Lei Orgânica do  Município, nas áreas de Meio Ambiente e Educação Inclusiva. Foi também Presidente da Comissão de Legislação e Justiça. Em 1996, ficou como segundo suplente a vereador.

A partir daí mudou seu foco e voltou a se dedicar ao Movimento de Pessoas com Deficiência. Foi o primeiro Presidente do Conselho Municipal de Assistência  sendo, inclusive, seu criador. Foi Presidente da Federação das Associações de Pessoas com Deficiência de Minas Gerais.

Trabalhou na área comercial da Regional FM e como Professor na Rede Estadual de Ensino. Hoje é Presidente da ADEFA – Associação dos Deficientes de Araguari e do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

O Vicentinho, como é conhecido pelos amigos, lutou como poucos pelo direito de inclusão dos deficientes e posso afirmar sem medo de errar que a classe lhe deve muito pelo seu denodo e aplicação em defesa deles.

Tem aplicado grande parte de sua vida a caridade, assistência e valorização do ser humano. Por essas e outras tantas mais que não cabem nesse breve resumo, mando meu super abraço a esse amigo que trabalha e não atrapalha.

 

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

Um amigo de Cascalho Rico nos procurou e  brindou com este causo. Dizem que por lá há um cidadão muito conversador e danado para contar histórias e ele saiu com essa:

-‘-Eu saí de bicicreta e fui pela estrada do carreiro, quando dei por mim vi que chegava uma chuva braba atrás de mim; num vacilei, cumecei a pedalá e açulerei e a chuva me pega num pega e eu correndo. Aí aconteceu um causo que meu primo chama de fernômeno, eu arreparei que a roda da frente da bicicreta fazia um poeirão danado enquanto a de traiz me jogava barro nas costa.‘

EITA!!!!!

Quem não tem dinheiro conta história.