Natural de Apucarana – PR, nascida aos 17 de setembro. Pais: João de Souza Cardoso e dona Aparecida Cotian. É casada com Lourival Bissiato. Filhos: Clério, Produtor Rural e Keli, formada em Biologia e Produtora Rural. Passou a infância e juventude em Cianorte – PR. Fez parte de seus estudos na zona rural de Cianorte e concluiu o segundo grau em Araguari.

A partir dos dez anos de idade fazia crochê juntamente com suas irmãs. Sua mãe não dava moleza, dizia que mulher tinha de ser prendada. Pertence a uma prole de oito irmãos, ela é a quarta. Faz trinta anos que se mudou para Araguari acompanhando o marido que é cafeicultor.  É uma mulher decidida sempre disposta e aplicada no trabalho, escolheu o artesanato como meio de adquirir sua independência financeira produzindo peças de crochês de variados formatos.

 

Fez cursos  no SEBRAE, EMATER etc., e enriqueceu suas habilidades com novos conhecimentos e técnicas produzindo: bordados ponto cruz, bordados à máquina, crochês e peças de naturezas mortas como presépios.

Tem vendido suas obras para todos os cantos do Brasil. Expõe seu trabalho na Casa do Artesão que fica ali na rua João Peixoto, 100 e na APCAR, na praça Manoel Bonito. Quem quiser conhecer seu trabalho poderá visitá-la na rua Dois, número 210, bairro São Vicente, telefone 3241-9126.

Estive analisando as peças expostas pelas diversas artesãs e fiquei impressionado com a qualidade. Achei o recinto acanhado para o que ali estava exposto. Outras cidades têm enormes galpões repletos de trabalho dos artesãos que são motivo de romaria de vários compradores, muitas vezes com o intuito de revender; talvez esteja faltando visão política para se investir nessa área que sem dúvida ajudará a incrementar o turismo em Araguari.

Nosso abraço para Sonia que é uma excelente artesã.

 

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé não tem dó de ninguém. Recentemente o Tonho fez setenta e cinco anos de idade e descobriu que está hipertenso. Resultado,  vai ter de tomar remédios para controlar a pressão.

Muito preocupado,  contou o fato para o Zé que não deixou por menos e encheu sua cabeça de minhocas dizendo:

“-Pois é Tonho, esse remédio causa impotência.”

O Tonho aquele dia não dormiu, logo cedo procurou o Zé e lhe perguntou o que fazer. O Zé pigarreou com ar de entendido no assunto e indicou:

“- Bom para isso é pão.”

O Tonho aflito perguntou:

“-E quantos devo comer?”

Segurando o riso o Zé lascou:

“-Pelo menos dez por dia.”

No outro dia cedinho o Tonho foi a padaria e pediu dez pães, a atendente que conhecia o Tonho estranhou e perguntou:

“-São para o Senhor?” Ele confirmou. Ela como antiga conhecida comentou:

“-Mas seu Tonho…o senhor é um homem sozinho, vai endurecer a metade.”

Sem pestanejar o Tonho retrucou:

“-Então me dá vinte.”

Quem não tem dinheiro….

MARIO F. S. JUNIOR