NIVALDO ALVES DA SILVA, natural de Araguari, nascido aos 19 de junho. Pais: Eduardo Alves da Silva e Maria das Dores do Nascimento; em uma família de doze filhos é o décimo segundo. Casado com a senhora Ismália Veronez Alves. Filhos: Maria, Cabeleireira; Valéria, Professora e Coordenadora; Flavia, do lar e Fernanda, Professora. Tem sete netos.

Passou a infância e juventude em Araguari. Fez o Primário na Escola Estadual Visconde de Ouro Preto e Ginásio no Ginásio Dom Vital, extensão da Escola Técnica do Comercio Machado de Assis.

 

Em sua juventude trabalhou na Espadim Calçados e foi funcionário das Loja Pernambucanas. Foi engraxate no Salão Jóquei Clube, que pertencia ao seu irmão Jairo e se localizava na rua Rui Barbosa onde hoje é o Banco Itaú, quem se lembra?

Admirava o trabalho de seu irmão e aspirava virar um profissional da tesoura. Seu irmão foi lhe passando os rudimentos da profissão e em pouco tempo estava ensaiando seus cortes.

Aos poucos foi assumindo seu lugar ao lado do Jairo na barbearia, até que assumiu definitivamente uma das cadeiras de barbeiro do salão. Saiu de lá para servir o Exército onde ficou um ano e meio na função de cabeleireiro e barbeiro.

Depois de dar baixa resolveu arriscar outros ares e mudou-se para São Paulo, capital, onde trabalhou em um salão na avenida da Consolação por três anos. Posteriormente resolveu voltar para Araguari e foi trabalhar no Salão do Chico ali na rua Marcianos Santos com o Sr. Galvão e o Vicente.

Em uma reunião de família  com seus irmão Jairo e Eduardo, resolveram  fundar o Salão Guadalajara na praça Manoel Bonito. Apareceu uma oportunidade e fundou seu próprio salão na rua Marciano Santos, 87 que denominou Salão do Nivaldo e permanece até os dias de hoje.

Recebeu algumas honrarias entre elas o Troféu Realce e uma do Rotary Clube Café do Cerrado como Homenagem ao Profissional.

No início de sua carreira fez um curso de especialização no SESI em Uberlândia que o ajudou muito. Hoje tem quarenta e sete anos de profissão e continua na ativa.

O Nivaldo é uma pessoa muito humilde, bom de papo como a maioria dos barbeiros, muito correto e excelente profissional. Frequento seu salão  e recomendo: o homem é fera e bom de corte.

Um super abraço ao meu amigo que trabalha e não atrapalha. 

CASOS E HISTORIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé é fotografo, conta ele que certa feita lhe apareceu um cliente, pessoa simples afeto ao trabalho duro do campo para tirar uma foto três por quatro, daqueles branco e preto para colocar em sua Carteira de Trabalho.

O Zé deu uma olhada no cidadão com cabelo e barba por fazer, roupa maltrapilha e precisando de um banho urgente.

De forma jocosa o Zé, olhando o cidadão de cima em baixo lhe falou: meu amigo para que a foto saia boa é preciso que você coloque uma roupa de domingo, faça a barba e cabelo, tome um banho e passe perfume.

O cidadão saiu e no outro dia apareceu lá todo engomado e cheiroso. Fez tudo que o Zé falou: comprou roupas novas e caprichou no perfume.

O Zé tirou a foto caladinho e nunca mais brincou com seus clientes. É a vida ensinando.

Quem não tem dinheiro…

MÁRIO F. S. JUNIOR