Natural de Araguari, nascido aos 16 de fevereiro. Pais: Nelson Martins Braga e dona Luzia Aires de Menezes Martins. É casado com a senhora Beatriz Coelho Braga. Filhos: Bruno, Engenheiro Mecânico e Vanessa, Professora.

Passou a infância e juventude em Araguari. Fez o primário na Escola Estadual João Pedreiro, ginásio na Escola Estadual Madre Blandina e o Colegial no Colégio Regina Pacis.

 

Desde muito jovem seu pai — meu particular amigo  e saudoso Nelson da Goyana, ensinava e preparava o menino para trabalhar no comércio; passou-lhe  a arte de comprar e entender de moda. Sempre que possível o levava em viagens de compra de mercadorias.

Há uns anos, o Nelson e o Nilson  compraram uma loja chamada Ele e Ela Confecções que ficou sob a responsabilidade do Nilson durante uns cinco anos.

Como não podia ser de outro jeito, a administração das duas lojas era compartilhada por pai e filho. Contudo ninguém é de ferro e o tempo passa, assim o Nelson aos poucos foi se retirando do comércio e seu filho assumiu toda responsabilidade.  Para melhor gerir os negócios juntou as duas lojas que ficaram sob a denominação de A Goyana Bolsas e Confecções sendo fiel  a história de suas vidas no comércio.

O interessante é como o destino encaminha nossas vidas, o Nilson vem aos poucos passando o que aprendeu a seu filho Bruno que adquiriu gosto e mostra que tem muito jeito pela coisa, uma vocação nata.

O segredo do sucesso da loja é disposição do Nilson, que não vive só de compra de representantes comerciais, vai atrás das novidades viaja constantemente para São Paulo, Goiânia ou onde precisar.

A Goyana além de ser uma loja tradicional em Araguari, prima pela qualidade e bom gosto, sou freguês a bem uns quarenta anos. Está localizada na rua Marciano Santos, 271, fone: 3241-1576.

Um abraço ao Nilson que além de ser um amigão muito simpático é um baita comerciante.

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

Uma coisa que é do conhecimento de muita gente é que a família do Zé tem a fama de “desbocados”, ali ninguém escapa.

Dia desses visitei o Zé quando sua mãe, a tia e sua irmã, todas idosas saiam de casa. Me cumprimentaram e saíram de braços dados. Pensei comigo:

-“Se somar as idades vai na idade da pedra.”

O Zé parece que leu meu pensamento quando chamou a atenção das três dizendo:

“-Gente!  Soltem os braços, se se perderem ao menos uma volta para avisar.”

Eu sorri, com uma baita vontade de dar uma gargalhada, mas me segurei. A tia do Zé com oitenta e nove anos de idade no lombo virou para traz e lascou na lata:

-“Ora Zé vai @#$#@%&!”.

Aí não dei conta, tive que sentar no meio-fio pra poder rir com tudo o que tinha direito. As três levantaram a cabeça e saíram altivamente.

Quem não tem dinheiro..

MARIO F. S, JUNIOR