Nasceu em uma fazenda no município de Itumbiara-Go em 28 de junho, é filha da Antônio Francisco de Aguiar e Francisca Paulina de Aguiar, é a 6ª filha de um total de oito irmãos.

Iniciou seus estudos com 7 anos de idade  ainda quando morava na fazenda  no estado de Goiás. Como seus pais sempre se preocupavam  com a formação acadêmica dos filhos  mudaram-se para Araguari-MG em  1972. Os anos foram passando e Lucimar  estudou no Colégio Estadual  Professor Antônio Marques  da 5ª série ao 3º colegial. Após concluir o 2º grau matriculou-se  no curso de Magistério no Colégio Francisco Savério Petanha, sendo aluna da 1ª Turma  a se formar   em 1980.

Com o diploma  de Magistério em mãos, sonho realizado,  restava  colocar em prática  as teorias que havia  adquirido. Em conversa com uma pessoa amiga  soube que na cidade de Cascalho Rico  havia vagas para  professoras. Então  Lucimar foi  lecionar  na Escola Estadual Maria Luiza (1981)  na Fazenda Varjão e nos anos seguintes na Escola Estadual Santa Luzia da Boa Vista em Santa Luzia  distrito de Cascalho Rico-MG.

 

Em Araguari lecionou na Escola Estadual Visconde  de Ouro Preto, sendo aprovada no Concurso Estadual da Educação em 1984, tomando posse como  professora  concursada efetiva na Escola Estadual Rainha da Paz trabalhando ali durante 13 anos.

Em 1985, graduou-se  com Licenciatura Plena em Pedagogia  na “FAFI” Faculdade de  Filosofia Ciências e Letras de Araguari, hoje IMEPAC. Em 20 de março de 1998, com a municipalização das séries iniciais da Educação Básica  na E. E Rainha da Paz,  Lucimar foi  trabalhar  na Apae de Araguari onde se encontra até hoje  ocupando o cargo de Diretora Pedagógica.

Por valorizar a carreira do magistério e acreditar  na educação de qualidade não deixou de buscar conhecimentos, continuou estudando especializando-se em Psicopedagé duviogia na UNIPAC,  Neuropedagogia na Pitágoras, Educação Especial e Educação Inclusiva pela Faculdade Estácio de Sá em Belo Horizonte.

Atualmente  está  se especializando  em Neuropedagogia do Desenvolvimento na UFMG com objetivo  de atualização e aperfeiçoamento para oferecer atendimentos às pessoas  com deficiência  intelectual e às suas família, de modo a favorecer o desenvolvimento da funcionalidade, ampliando assim as interações sociais  e a participação comunitária.

Tudo isso foi possível graças à colaboração de várias pessoas que contribuíram para o seu crescimento no campo  pessoal e profissional, seus pais, seus irmãos, amigos, colegas de trabalho e principalmente os alunos /assistidos da APAE, pessoas  que nos trazem ensinamentos  riquíssimos de simplicidade, humildade, lealdade, respeito, tolerância, superação, dedicação, gratidão e sentimentos  de amor ao próximo.

Diz o ditado que a vida é dura para quem é mole, em minha opinião a  Lucimar é um exemplo para todos nós, remou contra a maré e jamais desistiu, o que demonstra um denodo que somente os vencedores possuem. Um super abraço em nossa nova amiga, que não espera, faz a hora.

 

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé é descendente de italiano, um baita homem; além de alto é um tanto obeso e casou-se com dona Rosinha uma descendente de portugueses que também é bem gordinha.

Ela, extremamente pudica, educada em colégio de freiras e o Zé — como é próprio dos italianos que conheço, meio desbocado, fala palavrões e coisas de corar qualquer um. Um casal singular.

Certo dia a cama do casal quebrou e o Zé chamou um marceneiro que fazia parte do conselho da igreja da Rosinha para dar jeito no problema. O profissional olhou o estrago que não era pouco e perguntou para o Zé:

“-Caramba!  Essa cama é forte, como isso aconteceu?” O Zé naturalmente respondeu:

“-Muito peso num só lado da cama.”

O Zé deu uma olhada para a Rosinha que estava mais vermelha que pimentão e ainda comentou:

“-Acho que eu e a marida estamos acima do peso.”

O marceneiro riu pra valer.

Quem não tem dinheiro…

MARIO F. S. JÚNIOR