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Cantinho do Mário – Luciana de Fátima Rosa Batista

sáb, 9 de setembro de 2017 05:52

Abertura-cantinho

Natural de Araguari, nascida em 1º de novembro. Pais: Jonas Rosa Sobrinho e Sueli Pedro Sobrinho. É casada com Ronaldo Batista da Silva. Filhos: Brian e Brenda. Passou a infância e juventude em Araguari. Antes de trabalhar com Artes, iniciou sua vida profissional trabalhando com confecções e possuiu um salão de beleza.

Luciana de Fátima Rosa Batista

Luciana de Fátima Rosa Batista

 

Contudo sentia que aquele não era seu mundo, faltava-lhe alguma coisa indefinível. Acabou entrando em um processo depressivo, seu médico, como terapia, sugeriu-lhe trabalhar com artes.

Ela se matriculou no Conservatório Estadual de Música e Centro Interescolar de Artes Raul Belém e ali floresceu sua vocação,  ela finalmente conseguia encontrar o que procurava. Posteriormente trabalhou em diversos ateliers da cidade. Mas ela queria um cantinho seu e assim chegando o tempo certo, montou seu próprio Atelier. Ali encontrou alento e oportunidade de ensinar e auxiliar as pessoas.

São seus alunos, adultos e crianças de sete a noventa anos de idade num clima de alegria e muita fraternidade. Ela ensina pintura e artes em geral. O trabalho de pintura e artes é uma terapia e  através dele ela encontra paz; se realiza e consegue ajudar muita gente. Ficou surpresa ao verificar que alguns médicos, psicólogos e psiquiatras, têm encaminhado alunos para seu Atelier.

Ela também participa da Faec, Casa do Artesão e é cadastrada com carteira de Artesão. Durante nossa breve conversa, vi seus quadros, seu trabalho e principalmente sua dedicação e alegria e o envolvimento com seus alunos.

Conheço bem as pessoas e percebi nela aquele brilho no olhar que denota determinação, envolvimento e prazer em fazer o melhor.

Precisamos de mais gente competente como a Luciana que trabalha e não atrapalha.

Um super abraço a ela e a seus alunos que estavam presentes durante esta entrevista; a alegria ali é contagiosa. Seu Atelier está situado na avenida Coronel Theodolino Pereira de Araujo, 2.210, fone: 9-8874-7042. Visitem e conheçam, o que é bom deve ser difundido.

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Tonho, cumpadre do pai do Zé visitando-o, se apaixonou pelo gado que pastava próximo à sede da fazenda. Assuntando, perguntou ao Zé se o gado era pra venda, com a anuência do cumpadr,e  marretou o pai do Zé, comprou o gado por  “-Cinco contos de réis”.

O Tonho pagou-lhe o sinal: “dez por cento.”

Ficou acertado que buscaria o gado na segunda-feira, contudo, naquele mesmo dia apareceu na fazenda um comprador de frigorífico e ofereceu “Seis contos de réis” no breu.

O pai do Zé, que era considerado um sujeito tinhoso, que dava nó em pingo d’água não podia ficar no prejuízo, pediu um prazo para pensar. Sentou-se na varanda da fazenda e matutou até entardecer, por fim veio a ideia: o Tonho era supersticioso ao extremo, então, por que não se aproveitar disso?

À noite, foi sorrateiramente até a fazenda do Tonho e ficou de mutuca esperando que ele fosse dormir. Assim que a lamparina apagou, ele deslizou pelo porão bem embaixo do quarto  e de lá, com voz empostada falou:

-“Tonho esse gado do Zé não vai fazer bem pra você!”  E vazou.

No outro dia o Tonho apareceu com a cara de quem não pregou o olho e lhe disse:

“-Cumpadre, acho que não vai dar negócio.”

Naquele tempo, desistir do negócio, implicava em perder o sinal. O Zé vendeu o gado para o frigorífico e ficou com os dez por cento do cumpadre.

Quem não tem dinheiro….

(Colaboração,  Robson. Diz ele que foi verídico)

MÁRIO F. S.  JUNIOR

 

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