Natural de Araguari, nascida aos 2 de junho.  Pais: Agnaldo Ernani Leite e Neuda Silveira de Sousa Leite. É a quarta, em uma família com cinco filhos. Mãe de Lúrian Kézia, graduada em Letras pela  UFU – professora; e Lukiã, com formação em Técnico Agropecuário – IFTM, consultor agropecuário; Letícia admite ser uma mãe coruja e muito exibida com seus amados filhos.

Leticia de Sousa Leite

Estudou a Pré-escola no Colégio Santa Terezinha, o Ensino Fundamental 1 na Escola Estadual Professora Katy Belém, o Ensino Fundamental 2 na Escola Estadual Professor Antônio Marques e o Ensino Médio no Colégio Oswaldo Cruz.

Cursa o Mestrado em Linguística da Universidade Federal de Uberlândia; é Especialista em Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado pela UFU e graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP. Possui a Certificação de Proficiência no Ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras e Certificação de Proficiência na Tradução e Interpretação da Libras/Língua Portuguesa; Ministério da Educação – MEC.

Formada em Técnico Instrumental – Flauta e Bateria pelo Conservatório Estadual de Música e Centro Interescolar de Artes Raul Belém, em Araguari.

Desde pequenina muito ativa e sapeca, inventava de ajudar o pai na Confecções Alva Esportes. Aos 13 anos foi selecionada para trabalhar no Banco do Brasil como Menor Aprendiz, onde permaneceu até os 18 anos. Paralelamente, aos 16 anos (em 1989),iniciou a sua carreira docente como professora de Bateria no Conservatório Estadual de Música de Araguari, atuando nessa função até o ano de 2006. Durante esse tempo, foi também Professora de Música no Instituto Presbiteriano de Educação em Araguari e no Colégio Objetivo.

Desenvolveu projetos de Educação Musical Inclusiva em parceria com a Escolinha Vovó Corina – APAE e com a Escola Municipal para Surdos Ozires dos Santos Monteiro. Contribuiu voluntariamente como Intérprete Educacional na Sociedade de Surdos de Araguari.

De 2007 a 2014, Letícia atuou como Intérprete de Libras nas Escolas Estaduais Visconde de Ouro Preto, Paes de Almeida e Madre Maria Blandina; em Araguari.

Atualmente é Tradutora e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais – Libras da Universidade Federal de Uberlândia, e pesquisadora do Grupo de Pesquisas em Estudos da Linguagem, Libras, Educação Especial e a Distância e Tecnologias – GPELEDT.

Primeira mulher a vencer os concursos de toques de berrante, com apresentações nos rodeios mais significativos do Brasil: Americana (SP), Araguari (MG), Barretos (SP), Colorado (PR), Chapecó (SC), Rio Verde (GO), Rondonópolis (MS), Vacaria (RS), dentre muitos outros.

Participação especial como tocadora de berrante nos shows de artistas sertanejos e em programas de projeção nacional, sempre enaltecendo a sua terra natal, Araguari; em todos eles: Caldeirão do Huck, Domingão do Faustão, Geração Country, Otávio Mesquita, Sílvia Poppovic.

Palestrante em eventos regionais, estaduais e nacionais, contextualizando a lida do peão de boiadeiro com a temática abordada, por meio de toques de berrante, moda de viola e causos sertanejos.

Esta é minha sobrinha e amiga. Dispensa qualquer comentário. É uma dessas mulheres do terceiro milênio. Imagino a felicidade do meu irmão e amigo Agnaldo e de sua esposa em ter uma filha como a Letícia. Um super abraço.

CASOS HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

Um dia destes o Zé se encontrou com seu amigo Carlos que é um emérito jurista e tem o dom da palavra. Contudo, quando se entusiasma alonga sobremaneira sua oratória.

Por coincidência o Zé o procurava para entregar-lhe  um convite para um encontro onde seriam decididos alguns assuntos da comunidade.

Como a reunião tinha tempo definido de duração, o Zé solicitou-lhe que, caso usasse da palavra, fosse breve.

O Carlos, bem humorado e feliz com o convite disse:

“-Pode deixar! Eu vou tomar um litro de chá antes da reunião, vou calminho, calminho.”

O Zé, conhecendo o amigo exclamou:

“Não basta, recomendo um chá de Pedra Hume”.

O Carlos deu aquela risada, piscou para mim  e afirmou, ninguém vai me calar.

(Um amigo e irmão perguntou-me de onde tiro minhas histórias. Aí está.)

Quem não tem dinheiro….

MARIO F. S. JUNIOR