Natural de Petrópolis – RJ. Nascida aos 22 de junho. Filha de  Antonio Joaquim do Couto e Olivia Lima do Couto. Passou a infância e juventude em Petrópolis, saiu de lá aos 19 anos com o destino ao Convento. Fez do primário ao colegial no Colégio Santa Isabel (Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo).

Com uma vocação nata para a vida religiosa em 20.01.1959, ingressou na Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Fez o noviciado e após cinco anos, os primeiros votos de consagração da vida a Deus e para servir aos pobres. Nesse ínterim trabalhava no Morro do Capão no Rio de Janeiro como professora e assistente social. Depois foi transferida para a Tijuca no Rio de Janeiro e mais tarde passou por dezessete localidades como Freira da Sociedade São Vicente de Paulo.

Veio para Araguari em 13.02.1989 onde comemorou  bodas de ouro de convento. Serviu e trabalhou na Sociedade São Vicente de Paulo por quatro anos. É Terapeuta de Florais.

Com o término da missão das irmãs no Asilo da SSVP, foi transferida para o Lar das Crianças onde está até hoje, procedendo a Pastoral da Escuta e Terapia de Flores e prestando atendimento no bairro Novo Horizonte com oficinas para  crianças, dando oportunidades de lazer e ocupação, estimulando a parte artística com teatro bíblico. Atende crianças de sete a quatorze anos de todos os seguimentos religiosos.

Ali são oferecidos: oficinas em pinturas em tecidos, peças de gesso, manicure e outros, com direito a um lanche farto e nutritivo. Agora para a tristeza das crianças e de suas inúmeras amigas, está se mudando para Belo Horizonte para continuar sua missão.

Pessoas como a Irmã Theresa aumentam nossa esperança na humanidade, por isso tem centenas de amigos que a amam de coração. Inclusive esta matéria foi um pedido como forma de homenagem e uma lembrança da Irmã querida.

Eu acredito que a amizade verdadeira juntamente com a fé em Deus  nos dá forças para continuar nossa missão neste planeta de provas e expiações. Pena que nossa Irmã se vá.  Mas,  como diz o poeta: -“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”.

Um abraço e que Deus te dê em dobro tudo que fez por nós querida Irmã Theresa. Nunca vou esquecer-me do abraço que recebi.

CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé conheceu dona Maria há muito tempo. Ela era filha de uma família católica portuguesa tradicional e sua sogra e família muito devota, costumavam rezar antes das refeições.

Como ele foi convidado para jantar, vestiu sua melhor roupa, ensaiou o que iria dizer e se mandou.

Na hora do jantar assim que saiu a sopa, ele caiu de colher, mas parou de supetão com a olhada de desaprovação da sogra que lhe perguntou:

“-Em sua casa vocês não rezam antes das refeições?

O Zé sem jeito respondeu sem pensar:

“-Não minha mãe é ótima cozinheira.”

A esposa do Zé rasgou a boca de tanto rir, os cunhados e o sogro, fizeram cara de tacho.

Ora pois… pois. Quem não tem dinheiro….

Mário F. S. Junior