Natural de Araguari, nascido aos 28 de março. Pais: Adalardo Ferreira Machado e dona Leontina Ferreira Machado. Solteiro. Filhos: Alexandre de dez anos de idade e Angélica, Jornalista.

Viveu na fazenda de seu pai até os 15 anos de idade, época em que, aproveitando seu tempo, fez o primário na Escola do Meloso. Mudou-se para a cidade a fim de estudar e trabalhar. Fez o ginásio e Técnico de Contabilidade na Escola Técnica de Comércio Machado de Assis. Fomos companheiros de aula durante muito tempo; um baita companheiro, mas sempre econômico nas palavras.

 

Empreendedor por natureza, montou a Lanchonete Napolitano ali na esquina da avenida Tiradentes com praça Manoel Bonito e trouxe seus irmãos para ajudá-lo. Nesse meio tempo fundou também o Canequinho, quem se lembra? Era um clube de boliche que foi a coqueluche da cidade de 1968 a 1972.

Posteriormente, mudou-se para Belo Horizonte e, pelo cúmulo da coincidência, foi se estabelecer na rua Araguari, montando um bar. Ficou por lá uns quatro anos. Bateu a saudade e voltou para Araguari.

Comprou uma padaria, pois o comercio ali estava meio devagar e a denominou “Pague Pouco”. Sob sua direção o negócio tomou rumo, ele lançou em Araguari o pãozinho de 50 gramas que só existia em Uberlândia e foi sucesso imediato, logo sendo copiado pelos concorrentes.

Ficou naquele ramo por uns dez anos; contudo seu forte é o ramo de alimentação e fundou o Bar e Restaurante Máfia dos Aperitivos e novamente seu sucesso foi imediato. Muito popular na cidade e com grande número de amigos, tinha que se multiplicar para atender todo mundo.

Tem uma passagem em sua vida muito interessante. Os vereadores de Araguari em 1993, sem mais nem menos dobraram seus salários ao arrepio da vontade dos munícipes. Ele e mais cinco companheiros, resolveram mover uma ação popular contra a atitude intempestiva e imprópria dos Edis. Mas, vocês sabem com é, quando está todo mundo etilizado as pessoas ficam cheias de coragem; passou o efeito do álcool na hora H todo mundo afina.

Então ele ficou sozinho, não desistiu e foi até o fim, ganhou a ação que chegou ao STF. Hoje está aposentado gozando das benesses do salário milionário da Previdência.

É uma pessoa ímpar; meu super amigo a quem desejo tudo de bom. Quem não tem dinheiro….

                               CASOS E HISTÓRIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O Zé esteve em Araguari e foi visitar o Paulo que trabalhava em uma repartição pública. Era um cara que gostava do mal feito. Não perdia uma oportunidade de aprontar.

Observou que o amigo datilografava com muita dificuldade usando apenas dois dedos e pensou com seus botões:

“Isso vai dar caldo”.

Na véspera de sua partida, foi até a seção em que o amigo trabalhava e, no fim do expediente, enquanto o Paulo foi ao banheiro se preparando para sair ele trocou de lugar todas as teclas da máquina.

No outro dia recebeu um telefonema desaforado e quase morreu de rir quando o Paulo só não o chamou de rapadura  e contou que demorou um dia inteiro para entender o que estava acontecendo, nada dava certo.

Quem não tem dinheiro…

MARIO F. S. JUNIOR