Natural de Araguari, nascido aos 12 de julho. Pais: Napoleão Passos Gonçalves e Izabel Marques. Casado com a Sra. Maria Abadia Correa Gonçalves. Desde os oito anos de idade desenhava. Estudou música (acordeom) durante três anos com a professora Gessy Carisio de Paula. Formou-se como Técnico em Contabilidade na Escola Técnica de Comércio Machado de Assis. (fomos colegas).

Em quinze de julho de 1966, foi convocado para o serviço militar. Serviu no Segundo Batalhão Ferroviário em Araguari (fomos colegas de farda); no dia oito de dezembro do mesmo ano concluiu o Curso de Formação de Cabos e foi promovido. Trabalhou na Terceira Seção (Seção de Operações) como datilógrafo e desenhista.

Participou por vários anos da Comissão de Seleção dos Contingentes a incorporar, sendo elogiado sempre pelos criteriosos serviços executados. Em julho de 1976, obteve o comportamento “Excepcional” o qual manteve durante toda sua carreira militar.

No dia primeiro de dezembro de 1982 foi promovido a Terceiro Sargento do Quadro Especial, um justo reconhecimento por sua competência profissional demonstrada por mais de quinze anos de efetivo serviço militar.

Em 93/94, esteve à frente na montagem do estande do Batalhão  na Exposição do Exército em Brasília – DF, onde a Engenharia Militar pode ser representada com elevado destaque. Participou das comissões coordenadoras dos desfiles de 7 de setembro com muita eficiência  e iniciativa no controle do evento, fazendo mesmo uma festa cívica de rara beleza e harmonia. Em 30 de setembro de 1994 foi transferido para a reserva.

Na música participou por mais de 20 anos de vários grupos da cidade, principalmente na formação de jovens músicos dos conjuntos: OS MAUÁS E SKEMA NOVO, com shows e bailes por toda a região. Nas artes plásticas foi premiado pela criação do logotipo, medalhão e monumento referente às comemorações do Jubileu de Prata do Batalhão Mauá em 1968.

Participou de várias exposições de pintura. Os trabalhos mais recentes foram a criação da logomarca da Academia de Letras e Artes de Araguari e a criação do monumento em comemoração aos 150 anos da cidade histórica de Estrela do Sul – MG.

Atualmente, como não poderia deixar de ser, é membro da Academia de Letras de Artes de Araguari, ocupa a cadeira nº 19 e exerce o cargo de 1º Tesoureiro.

Eu e o Napolião somos velhos companheiros, posso falar dele de cadeira. Tenho uma admiração muito grande pela sua pessoa. É extremamente educado, competente e aplicado, porém não fica aí; o cara realmente é diferenciado — um gênio na arte da pintura. Não fosse sua simplicidade tenho certeza que seria conhecido internacionalmente.

Um super abraço ao Napolião que tem vencido todas as batalhas que a vida lhe impôs. É um exemplo de cidadão.

CASOS E HISTORIAS PITORESCAS DE ARAGUARI

O cunhado do Zé está no hospital em observação. Conta o Zé que ele é um sujeito muito custoso e casou-se com uma mulher de pouca paciência e faixa preta em Karatê. Antecedendo o desastre,  estava ele lendo o Jornal Gazeta do Triângulo, por coincidência, o Cantinho do Mário, quando sua esposa comentou:

“-Luizzzzz, você viu? A tal da Zica ta pegando todo mundo!”

Ele se limitou a resmungar.

Ela insistiu:

“-E se ela te pegar?”

Aí ele fechou o jornal deu uma risada e falou todo malicioso:

“Bom! Se a Zica for uma menininha de uns dezoito anos, olhos verdes, violão…, vem quente que eu estou fervendo!”

Aí não viu mais nada, levou uma panelada (daquelas de alumínio reforçado) no alto da moringa e acordou na UTI.

Isso é o que dá.

Quem não tem dinheiro…

MÁRIO F. S. JUNIOR