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Campanha de vacinação contra a gripe não atinge cobertura em Araguari e pode ser prorrogada

sex, 9 de maio de 2014 00:57
Vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalização por pneumonia e em até 75% a mortalidade global a gripe comum e também o vírus da gripe suína.  Foto: Arquivo

Vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalização por pneumonia e em até 75% a mortalidade global
Foto: Divulgação

MEL SOARES (com assessoria) – Desde o dia 22 de abril os ‘grupos prioritários’ tiveram a chance de imunizar contra o vírus. No entanto, apesar da grande chance disponibilizada pelo Ministério de Saúde, muitas pessoas ainda não aderiram à campanha, e a previsão é de que o Ministério da Saúde estenda o prazo para cumprir a meta de 80%.

Em entrevista, a coordenadora do departamento de Epidemiologia da secretaria de Saúde, Lúcia Hirono alerta a necessidade de imunização. “O clima está mudando e, a partir da segunda quinzena deste mês ocorre maior circulação do vírus. Por isso, é imprescindível vacinar o mais rápido possível”, destaca.

Dados disponibilizados pela coordenadora apontam que até esta quarta-feira, 7, a cobertura total foi de apenas 52,20%. Segundo informou, a situação se repete em diversas partes do Brasil.

A média de idosos no município com mais de 60 anos vacinados é de 53% e crianças de 6 meses a menores de 5 anos é de 52% . A porcentagem de imunização de mulheres com até 45 dias após o parto é de 57%. A cobertura de gestantes é menor, 42%. Apenas 36% dos trabalhadores da área da saúde receberam a vacinação. Portadores de doenças crônicas de 5 a 59 anos 11 meses e 29 dias é de 50%. Conforme informações, os detentos e funcionários do Presídio serão vacinados na próxima terça-feira, 13.

Todas as unidades de saúde, das 8 às 17h, incluindo a unidade no conjunto habitacional Monte Moriá, e dos distritos de Piracaíba, Amanhece e Contenda estão atendendo a demanda, e, se houver prorrogação, o objetivo é imunizar 27.800 mil pessoas.

A vacina de influenza tem por objetivo evitar os casos graves e os óbitos, e não eliminar a transmissão do vírus. Por isso, o Brasil, assim como todos os países que usam essa vacina, segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de vacinar os grupos com maior vulnerabilidade para as complicações e os óbitos.

Na sua grande maioria, os casos de gripe são leves e se resolvem espontaneamente sem sequelas ou complicações. Entretanto, nos grupos mais vulneráveis, o caso pode se complicar e gerar outras doenças graves, como a pneumonia bacteriana.

Segundo a secretaria de Saúde, a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalização por pneumonia e em até 75% a mortalidade global. Na população idosa, o risco da evolução de uma gripe para pneumonia cai em cerca de 60% e o risco global de hospitalização e morte pode ser reduzido em 50% e 68%, respectivamente.

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