Bastidores do Esporte
sáb, 1 de dezembro de 2018 05:05“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem”. Eclesiastes 12:13
ERRAR É HUMANO, MAS TEM PREÇO
A semana foi polêmica e de muitas opiniões a respeito de mais uma bulha para a história do futebol araguarino.
O Atlético Mineiro, mesmo ganhando do Botafogo por 2 a 0, em jogo de ida pelas Semifinais do Amadorão 2018, no estádio do Araguari, feriu o artigo 26 do regulamento da competição, substituindo seis atletas, um a mais do que o permitido.
São 32 artigos e todos devem ser observados e cumpridos rigorosamente pelos clubes participantes do referido campeonato. Logo, o Atlético deve ser responsabilizado pela infração.
Muito se falou da responsabilidade da representante da Liga Araguarina de Futebol na fatídica partida, assim como dos dois árbitros-assistentes que auxiliavam o trio principal. De fato, falharam e começaram a responder pelo equívoco.
De qualquer forma, é importante observar que um erro não justifica o outro. O Atlético Mineiro recebeu um regulamento e deve zelar pelo seu cumprimento na íntegra. Não pode encobrir sua falha, pois ela é explícita. Precedentes não podem ser abertos.
Outro erro grave é o próprio regulamento, que não prevê a devida punição para quem deixar de cumprir o artigo 16. Exemplo: “o clube que infringir esse artigo será punido com a perda de pontos ou se outra partida será programada entre outras medidas.”
O colunista, particularmente, entende que o Atlético Mineiro cometeu uma irregularidade grave, independentemente se o atleta que adentrou ao gramado influenciou ou não no resultado. O clube infrator utilizou 17 jogadores na partida contra o Botafogo, quando, o máximo permitido, são 16 atletas.
Eu não posso cometer um crime, mesmo que sem a intenção, e alegar que o policial permitiu, pois ele estava no local e é quem deveria me proibir. Vou a julgamento da mesma forma.
Por fim, nosso modesto entendimento é de que um novo jogo deveria ser realizado, permitindo aos dois clubes a utilização de 16 jogadores, 11 começando a partida e cinco substituições para cada, não seis, sete e por aí vai.
E que todos estejam atentos aos seus atos: Liga Araguarina, arbitragem, representantes e clubes.
FIM DO MUNDO!
Os argentinos tratavam a decisão da Libertadores 2018 como o apocalipse. E realmente tinha tudo para ser um dos momentos mais lindos da história do futebol mundial, pois se trata do clássico dos clássicos. Infelizmente, na primeira partida, precisou adiar em um dia por conta das chuvas, sinal de que nem tudo estava dentro do planejado. Em campo, a bola rolou legal e o empate por 2 a 2 ficou de bom tamanho. Quinze dias depois, desta vez no campo do River Plate, algumas dezenas de torcedores do River receberam o adversário da pior maneira possível, apedrejando o ônibus do Boca, ferindo atletas e tumultuando pelas ruas de Buenos Aires. Foi horrível. Assim, a finalíssima saiu da Argentina, talvez desperdiçando a única chance de o país ver uma decisão desse quilate. O próprio Jornal Olé, maior periódico esportivo de lá, reconheceu o fracasso do evento com o triste episódio. Aos responsáveis, que a lei seja bastante rigorosa.
AGENDA
Neste sábado, às 16h30, se inicia a decisão da Terceira Copa Regional Sub-20 do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba:
Patrocínio x Nacional de Uberaba, em Patrocínio.
Semifinais da Copa dos Quarentões, jogos de ida, às 16h30:
Xodó x Cruzeiro, Cesac 4
Paulista x Novo Horizonte, Cesac 1
Semifinais do Amadorão, jogos de volta, a partir de 8h, Estádio Sebastião César:
Novo Horizonte x Amanhece (NH 3 x 1 na ida), arbitragem de Cláudio Eduardo
Atlético Mineiro x Botafogo (Atlético 2 x 0 na ida), arbitragem de Flúvio Stevão
CONTAGEM REGRESSIVA
Faltam 21 dias para a grande festa no Estádio Sebastião César da Silva: AMIGOS DO WILLIAN ROCHA X AMIGOS DO JÔ, com a presença de craques renomados no futebol brasileiro e do exterior, além de outras atrações. Entrada dois quilos de alimento não perecível.
Willian Rocha, zagueirão revelado pelo Manchester de Araguari, é companheiro do atacante Jô, ex-Galo e Seleção Brasileira, no Nagoya Grampus, do Japão. Imperdível esse evento.
Em sua página no facebook, William postou o seguinte: “sempre sonhei fazer um jogo beneficente na minha querida Cidade Sorriso de Araguari, onde há poucos meses me tornei Cidadão Honorário. Não teria forma melhor de agradecer esse carinho com a minha pessoa, levando o multicampeão e amigo Jô e muitos outros convidados para um jogo festivo beneficente, um grande evento para ajudarmos o próximo, levando alimentos a tantas famílias necessitadas. Estou muito feliz e ansioso para esse grande dia!”
PERSONAGEM
Na história do rádio mineiro, uma voz para sempre será lembrada, pois marcou gerações e encantou a todos com um profissionalismo incontestável. Falamos de Odival Ferreira, aniversariante deste dia 30 de novembro, um dos mais brilhantes e completos narradores esportivos de Uberlândia e do estado. Foi um grande prazer conhecer esse mito da comunicação esportiva. Parabéns professor, por mais um ano de vida. Que Deus continue abençoando seus caminhos, hoje e sempre!
TODOS OS MÉRITOS
Felipão é 7 a 1. É fato. Mas é também campeão brasileiro de 2018. E numa competição por pontos corridos, o que até então era um desafio em sua carreira. O gaúcho de rosto bravo renasce no comando do Palmeiras. Ressurge como um verdadeiro campeão nacional. Felipão é competente. Ele não agrada a todos, mas teve méritos na conquista, assim como o Alviverde é o campeão nacional com justiça.
Por outro lado, o discurso agora é de depreciação do título alviverde pelos rivais. Tudo normal, afinal o brasileiro não sabe perder. Quando não se perde, ao invés de aplaudir o adversário, o que resta é tentar minimizar a vitória rival, até para acalentar a frustração do time do coração não ter chagado ao topo. O torcedor por aqui é assim.
Com o Corinthians campeão no ano passado foi a mesma coisa e assim sempre será. Não teremos uma evolução esportiva, nunca…
No entanto, o campeão é o campeão. O vencedor ficou acima de todos e quem pode mais chora menos, ou melhor, festeja muito mais. Por isso, o palmeirense, que sonhou de forma obsessiva com a Libertadores e não conseguiu, tem, sim, de soltar o grito de campeão. Vencer o Brasileirão não é fácil.
BOLA MURCHA
Para a selvageria de parte da torcida do River Plate, no último sábado, provocando o cancelamento da final da Libertadores na Argentina e o adiamento para outra data, fora do pais.
BOLA CHEIA
Para o técnico Luiz Felipe Scolari, que conquistou pelo Palmeiras o seu primeiro título após o inesquecível 7 a 1 contra os alemães, demonstrando que sua estrela não parou de brilhar.
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