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Bahia, mar e vida: centenário de Dorival Caymmi

qua, 26 de fevereiro de 2014 00:00

Abertura meio desligado

Um dos precursores da bossa nova e grande representante da música popular brasileira.  Dorival Caymmi completaria 100 anos em 30 de abril não tivesse falecido em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos.

md dorivaL caymmiA escola de samba Águia de Ouro irá homenageá-lo como tema de seu desfile neste ano, baseando-se em elementos que Caymmi usou como inspiração para compor e cantar. O abre-alas da escola representa o fundo do mar, um dos temas recorrentes em sua obra. O carro tem uma Iemanjá de 12 metros de altura.

Caymmi influenciou as gerações posteriores como um dos principais nomes da bossa nova, o também baiano João Gilberto e faz parte das influências do maestro soberano, o carioca Tom Jobim. Chico Buarque reconheceu para o próprio em um especial para a tevê que o autor baiano era seu “ídolo maior”. Além de músico, também obteve sucesso com a pintura.

O baiano partiu para o Rio de Janeiro quando tinha 22 anos, e lá, começou a compor sambas-canções, prenúncio da bossa nova, movimento que revolucionou a MPB nos anos 1950. Ao lado de Noel Rosa, Pixinguinha e tantos outros, explorou a temática urbana em suas músicas. Uma das mais famosas, ”O que é que a baiana tem?” exalta a beleza e a simpatia da mulher baiana. Também cantou temas urbanos e praieiros, narrando a vida de pessoas simples, como pescadores, dores, paixões e, sobretudo, a capacidade de ser feliz e sonhar com um futuro melhor, mesmo com as dificuldades da vida.
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Mudhoney em Uberlândia!

MD B
Uma das bandas mais influentes do movimento grunge estará em Uberlândia dia 13 de maio. O convite veio da banda Leave Me Out, que além de abrir o show, lança na mesma data seu terceiro álbum, “Endless Maze”. Formado em Seattle em 1988, o Mudhoney tem Mark Arm (voz e guitarra), Steve Turner (guitarra), Dan Peters (bateria) e Guy Maddison (baixo).  Eddie Vedder (Pearl Jam) e principalmente Kurt Cobain (Nirvana) eram fãs da banda. Grunge seria a pronúncia desleixada de “grungy” (“sujo”, “lamacento”). Não à toa que tem tudo a ver com o som.
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Filme afegão aborda violência sexual no país

O cinema se tornou uma poderosa arma para denunciar injustiças no Oriente Médio. “The icy sun” (“O sol glacial”, em tradução livre) narra a história de uma aspirante a atriz que é estuprada por um produtor em Cabul e o esforço para esconder a violência que sofreu. A protagonista do filme, Fereshta Kazemi, nasceu em Cabul, mas passou grande parte de sua vida nos Estados Unidos.  Ela contou que durante a filmagem de algumas cenas temeu ser acusada de um crime pela polícia, sobretudo quando filmava durante a noite, acompanhada da equipe masculina. O filme foi inspirado em uma história real.
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RoboCop “brasileiro”

MD ROBOCOPEstá em cartaz nos cinemas brasileiros “RoboCop”. O diretor José Padilha (Tropa de Elite) chegou em Hollywood por cima, com orçamento milionário, nomes de peso no elenco para fazer o que ele chamou de “filme brasileiro”. O motivo? Os responsáveis pela fotografia (Lula Carvalho), o montador (Daniel Rezende) e o compositor (Pedro Bromfman) são todos brasileiros. Mesmo com tanta moral, “RoboCop” não fez muita bilheteria em sua estréia nos EUA. Fãs que apenas comparam o filme com os anteriores, a nevasca e o Dia dos Namorados (afinal, um robô policial não é nada romântico) foram os motivos apontados pelo diretor, vencedor do Festival de Berlim em 2008.

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