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Atraso no pagamento salarial gera paralisação do transporte coletivo nesta terça-feira

qua, 12 de outubro de 2016 05:38

Da Redação

Funcionamento retornou ao normal na parte da tarde, depois de dez horas

Atraso no pagamento dos funcionários da Sertãozinho Transporte Coletivo (Sertran) resultou em paralisação das atividades durante dez horas nesta terça-feira, 11.

Araguarinos ficaram sem transporte coletivo

Araguarinos ficaram sem transporte coletivo

 

Conforme acompanhado pela reportagem, a empresa foi escolhida para prestar o serviço em caráter emergencial no mês de novembro de 2013 e desde então, os contratos são renovados e diversas paralisações anunciadas pelo Sindttrans (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários).

O presidente em exercício do sindicato, Cleuber Fernandes da Silva, afirma que as últimas paralisações aconteceram nos meses de fevereiro e março e desta vez foi promovida devido ao atraso no pagamento, que deveria ter sido efetuado na sexta-feira, 7. Conforme informou, após o protesto desta terça-feira, a empresa se prontificou a fazer o pagamento, o qual começou a acontecer por volta das 12h. A partir das 15h, os ônibus voltaram a circular normalmente.

Além do atraso no salário, o presidente ressalta que os empregados também recebiam o vale alimentação e planos de saúde depois da data prevista. Os motoristas e cobradores recebem salários de R$ 1.480 e R$ 905, respectivamente, e ticket alimentação no valor de R$ 370.

Outro transtorno revelado pelo sindicalista diz respeito a precariedade do ambiente de trabalho. “A garagem da empresa não possui banheiro feminino e nem disponibiliza água potável. Os funcionários utilizam o Mercado Municipal, no entanto, em domingos e feriados ele está fechado”.

Devido a paralisação, o sindicato garantiu a estabilidade empregatícia dos funcionários nos próximos noventa dias. “Entramos em acordo com a empresa. Quando há algum protesto também existem riscos de a empresa decidir pela demissão. Pensando nisso, o sindicato fez o acordo visando a permanência dos funcionários pelo menos até janeiro de 2017”, explicou.

A reportagem tentou contato com o responsável pela Sertran, mas até o fechamento da matéria não foi possível receber esclarecimentos sobre o assunto por parte da empresa.

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