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Araguarinos reclamam de excesso de espera em filas de banco

sáb, 28 de junho de 2014 00:51

Dificuldades em agências bancárias lideram queixas no Procon

DA REDAÇÃO – Uma necessidade comum se tornou motivo de problema para muitos moradores. Diariamente, aqueles que precisam se deslocar até agências bancárias retornam com uma queixa semelhante. A lentidão nas filas de espera é a dor de cabeça dos araguarinos.

Aos 45 anos, uma moradora da região central acabou se acostumando com a situação. Segundo ela, que precisa do serviço para suprir necessidades do trabalho e da família, trata-se de uma condição alarmante, que não se restringe a poucas pessoas.

As dificuldades enfrentadas pelos moradores em agências bancárias lideram as reclamações no Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) em Araguari. Foi o que informou a diretora Ana Paula Cipriano.

Em entrevista ao Jornal Gazeta do Triângulo, Ana Paula, que assumiu o cargo essa semana, relatou as primeiras impressões à frente do órgão no município. Ainda segundo ela, é preciso que os moradores estejam cientes dos seus direitos.

“Desde que cheguei, percebi que a demora em filas de banco lidera as reclamações, junto às operadoras de telefonia. O que muitos talvez não saibam é que existe uma lei que determina o prazo de espera em bancos. Essa determinação é desde 15 minutos para os períodos normais, passando por 25 minutos em vésperas e após feriados, até 30 minutos em dias de pagamentos de funcionários públicos. Ultrapassando esse limite, as pessoas devem procurar a autoridade e entrar em contato com o Procon”, afirmou.

Perguntada sobre as alternativas para solucionar a situação, a diretora do Procon garantiu uma proposta a fim de reduzir a lentidão nas agências bancárias. Além disso, enalteceu o envolvimento da comunidade para efetivar ainda mais os trabalhos.

“Estamos tentando trabalhar na diminuição desse período. O problema é que apesar da legislação, ainda não existe cobrança de multas. Recentemente, os bancos pediram um prazo para adequar o serviço e ampliar o quadro de funcionários. Precisamos dar efetividade na solução desses transtornos e o contato com as pessoas é fundamental para isso. É importante que a população nos procure e repasse as dificuldades”, completou.

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