Araguarino está à frente na apuração de ‘sementes misteriosas’ que chegaram ao Brasil
qui, 1 de outubro de 2020 10:24Da Redação

O araguarino André Brandão Alves, auditor fiscal federal agropecuário e chefe da divisão de Defesa Agropecuária em Goiás, está à frente na apuração
Nesta semana o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiânia (LFDA), órgão que integra o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Goiânia – GO, deu início à apuração de ‘sementes misteriosas’ que chegaram ao Brasil através de compras online em sites do exterior. Os relatos foram de residentes dos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Estas sementes foram enviadas junto aos produtos adquiridos, sem a ciência dos compradores brasileiros. Além disso, este recebimento não foi solicitado nem autorizado pelo Ministério da Agricultura. De acordo com o araguarino, André Brandão Alves, auditor fiscal federal agropecuário e chefe da divisão de Defesa Agropecuária em Goiás, este procedimento não é permitido, uma vez que, todo produto de origem animal e vegetal só pode entrar no país mediante autorização prévia do Ministério da Agricultura.
É preciso que haja a solicitação e a concessão de uma licença de importação registrada junto à Receita Federal e, a partir daí, a pessoa que tem a intenção de adquirir a semente, está autorizada a cultivá-la no Brasil, desde que se enquadre nos requisitos sanitários. O material já foi enviado para o laboratório com sede em Goiânia, e o diagnóstico fitossanitário será realizado no intuito de identificar a espécie da mesma.

Sementes devem ser entregues aos órgãos competentes para o descarte correto.
A escolha pelo laboratório na capital goiana se deve por este ser uma das unidades com referência no trabalho de diagnóstico vegetal. Há suspeitas de que as sementes são de origem chinesa. Além disso, o auditor alerta que estes pacotes não podem ser abertos, muito menos, manipulados. As sementes não devem ser jogadas no lixo, nem descartadas em solo. A orientação é para que as embalagens com o produto sejam entregues na unidade de defesa agropecuária.
“Estamos diante de um risco de disseminação de pragas. Uma determinada semente que for jogada no lixo ou parar em algum lugar que tenha certa fertilidade pode germinar e disseminar alguma praga vegetal ou, até a introdução de plantas exóticas que podem gerar um desequilíbrio para o meio ambiente”, destacou André Brandão Alves.
Portanto, os brasileiros que receberem essas sementes devem levá-las às unidades regionais da Agrodefesa ou diretamente à Superintendência Federal da Agricultura. Também há a possibilidade de entrar em contato através do e-mail gab-go@agricultura.gov.br, ou pelo telefone (62) 3221-7200.
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