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Araguari registra leve aumento no número de casos prováveis de Dengue e Chikungunya

qui, 25 de outubro de 2018 05:21

Da Redação

Esta semana, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou novo boletim epidemiológico, com registro de casos prováveis das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Com o período de baixa transmissão e redução do número de ocorrências de Dengue, febre Chikungunya e Zika, o levantamento está sendo divulgado quinzenalmente.

Minas Gerais registrou mais de 24,9 mil casos prováveis de Dengue  **Divulgação

Minas Gerais registrou mais de 24,9 mil casos prováveis de Dengue
**Divulgação

 

Conforme o documento, até o momento, Minas Gerais registrou mais de 24,9 mil casos prováveis de Dengue. Levando em consideração o relatório anterior, houve um aumento de 4,4% no número de registros, comparado com o último boletim de setembro. Deste total, foram contabilizados oito óbitos em residentes dos municípios: Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba. Há outros dez óbitos em investigação para a doença.

Em relação à febre Chikungunya, Minas Gerais registrou 11,7 mil casos prováveis da doença, concentrados na região do Vale do Aço. Até o momento, foi confirmado um óbito no município de Coronel Fabriciano e há outras duas mortes em investigação.

Comparado com o primeiro levantamento de outubro, houve um novo caso provável registrado para Zika. Desta forma, são 164 casos prováveis da doença em 2018, até a data de atualização do boletim.

Em Araguari, segundo os dados do boletim, houve o aumento de dois casos de Dengue, contabilizando 51 ao total, com maior incidência nos meses de maio e junho.  Conforme reportagem divulgada pelo Gazeta do Triângulo no começo deste mês, 31 casos foram confirmados. No que se refere à Chikungunya, também houve aumento, passando para 11 casos prováveis e não houve registros para o Zika vírus.

Esse leve aumento nos números pode estar relacionado às últimas chuvas que romperam na cidade. Por isso é válido reforçar o alerta de não deixar água parada. Os principais focos do mosquito permanecem em locais de combate que devem ser feitos pelos moradores, como vasos de plantas, ralos, garrafas, materiais entulhados e outros. Cada morador precisa cuidar do próprio quintal, a fim de não deixar água parada em local algum.

Além disso, a secretaria municipal de Saúde, por meio do departamento de Zoonoses, permanece com ações contínuas de combate ao mosquito. Rotineiramente são feitas visitas domiciliares e pequenos mutirões em locais pontuais, com suspeitas de foco do transmissor. Essa atuação é feita de segunda-feira a sábado para manter o município protegido e tentar diminuir o número de casos.

Outra ferramenta utilizada é a armadilha Ovitrampas. No município, foram instaladas 210, que estão espalhadas pela cidade, em residências e pontos comerciais. Por meio deste artifício, é possível atrair os mosquitos e detectar os índices de infestação, criando mais controle e monitoramento, de forma a aperfeiçoar futuras ações.

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