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Araguari fecha o mês de maio com desempenho fraco no índice de contratações formais

qui, 26 de junho de 2014 00:05
Setor agropecuário é o que mais contrata no município. Foto: Reprodução / Internet

Setor agropecuário é o que mais contrata no município. Foto: Reprodução / Internet

DA REDAÇÃO – Araguari acompanhou a média nacional e registrou baixa no índice de emprego formal. Em maio, foram 1.020 admissões e 1.016 desligamentos, com um saldo positivo de apenas 4 vagas. O fraco desempenho fez Araguari despencar do 44º lugar para o 71º lugar no ranking do comportamento nos municípios com mais de 30 mil habitantes. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Dos principais setores, somente o agropecuário teve saldo positivo considerável. Foram 184 postos de trabalho criados e 124 demissões, resultando num total de 60 contratações.  O setor de construção civil reagiu à queda do mês anterior e terminou o mês com 161 contratações com carteira assinada e 141 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 20 novos postos.

A Indústria de Transformação continuou com baixa. Obteve saldo negativo de 59 desligamentos, com 226 contratações e 285 desligamentos.

A área de serviços (transporte, alimentação, atendimento médico, odontológico e veterinário, manutenção, técnicos e de comunicações) apareceu bem no mês anterior com a criação de 52 novas vagas. Porém terminou maio com 220 contratações formais e 221 desligamentos. O comércio permaneceu com saldo negativo, sendo 221 admissões e 234 demissões.

Minas Gerais
O estado possui o melhor desempenho do país, na frente de São Paulo e Rio de Janeiro. Em maio de 2014, segundo os dados do CAGED, foram gerados 22.925 empregos celetistas, equivalentes a uma expansão de 0,53% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal elevação decorreu do crescimento do emprego, principalmente, no setor de Agropecuária, que teve mais 22.092 postos e devido às atividades de cultivo de café, com outros 19.432 postos. Porém, o resultado fica abaixo do saldo do mesmo período do ano passado, quando foram criadas 25.916 novas vagas de trabalho.

Brasil
O país abriu 58.836 vagas formais de trabalho no mês passado, no pior desempenho para meses de maio em 22 anos e bem abaixo do esperado. Em abril, haviam sido criados 105.384 postos com carteira assinada, sem ajustes. A geração de vagas do mês passado é a mais baixa para meses de maio desde 1992, quando foram verificadas contratações de 21.533 pessoas.

O desempenho ruim do mercado de trabalho foi fortemente influenciado pelas elevadas demissões na indústria da transformação, que registrou o desligamento líquido de 28.533 operários, em meio à perda de fôlego da economia. Em igual mês de 2013, a indústria da transformação havia registrado admissão líquida de 15.754 pessoas.

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