Araguari contabiliza o terceiro homicídio no mês de março
ter, 30 de março de 2021 00:14Da Redação
Delegado entendeu que irmãos agiram em legítima defesa deles e da mãe

Delegado Fernando Storti autuou o autor por homicídio culposo
Na madrugada de sábado, 27, o município registrou o sexto homicídio consumado em 2021, o terceiro apenas em março – mês que teve ainda um latrocínio e um homicídio tentado.
Luciano dos Santos, 24 anos, morreu por asfixia, após atrito familiar, na rua 31 de março, bairro Santa Terezinha. Dois envolvidos (19 e 21 anos) foram detidos pela Polícia Militar, mas foram liberados após prestarem depoimento na Delegacia de Plantão da Polícia Civil.
De acordo com informações apuradas pelo jornal Gazeta do Triângulo, após acionamento sobre uma possível ocorrência de lesão corporal com o emprego de arma branca, a guarnição se deslocou ao referido endereço, encontrando um homem caído no chão do quarto, sem vida. Averiguando o ocorrido com as pessoas que estavam na casa, a companheira de Luciano, uma doméstica de 44 anos, informou que ele bebia junto com o filho dela.
Por volta de 3h, acordou com o barulho dos dois, inclusive querendo dinheiro para comprar mais bebidas. Irritada com a situação, teria pedido para seu companheiro arrumar as malas e ir embora, pois estava cansada daquela situação, tendo em vista que tinha sido agredida pelo amásio numa ocasião anterior.
Inconformado, Luciano empurrou a mulher e começou a agredi-la. O outro filho dela, 21 anos, acordou com o barulho da discussão e iniciou uma luta corporal com o rapaz, segurando-o pelo pescoço. Ao aplicar um golpe conhecido como “mata-leão”, acabou asfixiando a vítima, que caiu desacordada.
Os familiares ainda quiseram reanimar a vítima com massagem cardíaca e respiração boca a boca, e até pediram ajuda aos vizinhos, mas o óbito foi confirmado com a chegada da Polícia Militar, não havendo o acionamento dos socorristas. Durante a briga, Luciano teria utilizado uma faca, além de quebrar um vidro do imóvel.
À reportagem, o delegado Fernando de Campos Storti esclareceu que o autor foi liberado após pagamento de fiança no valor de um salário mínimo, por se tratar de homicídio culposo – quando não há a intenção do resultado morte. No caso, ele quis segurar o amásio da mãe e cometeu a fatalidade.
“O mais jovem eu liberei de plano, uma vez que não teve nenhuma participação na morte. O outro se excedeu na legítima defesa, mas entendi que não havia a intenção de tirar a vida da vítima”, disse o delegado.
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