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Apresentações do projeto MPB mobilizam comunidade escolar em Araguari

sex, 7 de novembro de 2014 00:07
 Projeto promove contato descontraído e divertido com a MPB. Foto: Dori Dias

Projeto promove contato descontraído e divertido com a MPB. Foto: Dori Dias

TALITA GONÇALVES – A vontade de levar para dentro das escolas um tipo de música que não costuma ganhar os holofotes da mídia e da indústria fonográfica foi o ponto de partida para o surgimento do projeto MPB – Música Popular Brasileira nas Escolas, em 2012. No mês passado, uma nova edição voltou a transformar os pátios escolares em palcos, promovendo entre estudantes do ensino fundamental o contato com nomes importantes da nossa cultura.

Até o final do ano, o grupo formado por Dico (guitarra), Sérgio Melazzo (baixo) Leonor (bateria) e Adriana Francisco (vocal) deve passar por oito escolas municipais e estaduais. Duas apresentações extras também foram marcadas nos Conservatórios de Araguari e Uberlândia, na próxima segunda-feira, 10, às 9h e dia 17, respectivamente.

O repertório inclui compositores e intérpretes como Chico Buarque, Ari Barroso, Vinícius de Moraes, Heitor Villa Lobos, Ivan Lins, Gilberto Gil, canções de domínio público até músicas que enaltecem o nosso samba e paixões como o futebol, intercaladas com informações para contextualizar os alunos.

Mas se engana quem acha que a platéia se comporta de maneira passiva. A apresentação tem participações do grupo de capoeira Sementes da África, que sob a batuta de Lucas Regalo, ginga com o incentivo das crianças, e de Badaca, expert em embaixadinhas, momento onde algumas até são convidadas a se aventurar com a bola ao som de “Na Cadência do Samba”, do conhecido verso “Que bonito é…”.

As visitas do grupo contam com a participação do Coralito Paes Encanto, formado por 30 alunos da Escola Estadual Paes de Almeida, sob a coordenação da professora Daiane dos Santos Leite.

O projeto MPB, que recebe o incentivo da Fundação Araguarina de Educação e Cultura através do PMIC (Programa Municipal de Incentivo à Cultura) é coordenado por Carlos Henrique Coelho, o Dico. “A música tem sido deturpada, vendida como papel de pão, sem nenhum conteúdo e valor. Percebo que há a necessidade de resgatá-la no âmbito educacional,” ressaltou.

Não por acaso, segundo ele, a faixa etária escolhida envolve o ensino fundamental. “A criança tem uma capacidade muito grande de aprender e está sempre aberta ao novo. À medida que vão crescendo, se fecham mais. Esperamos que através desse trabalho a gente consiga plantar sementes, despertar o interesse delas para a música,” concluiu.

1 Comentário

  1. geovana garcia disse:

    oii julinha

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