Antes mesmo da final do Paulistão diretoria havia definido necessidade de contratar para o segundo semestre.

O Santos olha para o futuro com mais otimismo e confiança do que no começo do ano. Os problemas financeiros de janeiro continuam, mas a crise não é tão alarmante quanto a que se anunciou no início da temporada, quando jogadores deixaram o clube na Justiça por falta de salários. Nem por isso a diretoria alvinegra tira os pés do chão. O Peixe não se empolga com a campanha no Paulista, quer reforçar o time, mas avisa a torcida: é melhor não esperar grandes contratações.

Robinho é uma das prioridades no Santos

 
Antes mesmo da fase final do Estadual a direção santista definiu que o time precisaria de cinco reforços para diferentes posições (zaga, meio e ataque). Um deles está contratado: Rafael Longuine, meia de 24 anos, eleito a revelação do Paulista pelo Osasco Audax.

O diretor-executivo do clube, Dagoberto Santos, explica o perfil de jogadores que o Peixe busca:

“Temos um grupo competitivo, que precisa de reforços por conta da quantidade de jogos e viagens que teremos no Brasileiro. Contrataremos jogadores de elenco, para disputar a titularidade, mas não para chegar jogando, “disse.

Questionado sobre contratações mais caras, ele afirmou:

“Uma palavra-chave deve prevalecer em 2015: austeridade. Não podemos inflar a folha salarial”.

Além de contratar, a diretoria foca em manter quem está no clube, sobretudo o trio de astros Robinho, Lucas Lima e Ricardo Oliveira. O último renovou contrato até o fim de 2017.  O meia vem sofrendo assédio do Cruzeiro, mas o Peixe não quer perdê-lo e só cogita liberá-lo se for para um clube do exterior. O Rei do Drible, por sua vez, está emprestado pelo Milan até junho e, nesta semana, o presidente alvinegro, Modesto Roma Júnior viaja à Itália para negociar sua permanência.