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Alagamentos no residencial Madri motivam ação no Ministério Público

qui, 17 de dezembro de 2015 08:21

Da Redação

Desde que se mudaram para o novo endereço, os moradores do residencial Madri esperavam ter o conforto e segurança da casa própria. No entanto, a tranquilidade acaba no momento em que começam as chuvas. E segundo os moradores, não precisa ser forte. Bastam poucos minutos de chuva para que as ruas AI e A2 fiquem completamente alagadas.

Além dos transtornos para entrar e sair de casa, moradores também relataram perdas materiais

Além dos transtornos para entrar e sair de casa, moradores também relataram perdas materiais

 

Fábio Daniel Rosa tem um salão de beleza no endereço. Quando chove aos finais de semana, além dos transtornos para se locomover, ele tem prejuízo no negócio, que é mais movimentado justamente nestes dias. “As duas ruas são um entroncamento com um canteiro central onde haveria uma praça que ainda não foi feita. Quando chove, as duas ruas e o canteiro somem e tudo parece uma lagoa,” contou.

A aposentada Leide Fagoth contou que muitas vezes a água também entra em sua casa. “O dia que chove a gente tem que limpar a sujeira, porque vem água e lixo juntos. É um transtorno”, disse.

Maria Angélica Abadia Alves e o esposo, Bianor Henrique de Melo, passam pela mesma situação. “No carro do meu filho estragou o motor porque entrou água. Quando começa a chover a gente tem que avisar, porque quem está em casa não consegue sair e quem precisa entrar fica de fora,” contou a mulher.

Para tentar resolver o problema, os moradores decidiram procurar a ajuda do vereador Wesley Lucas de Mendonça (PPS) e entraram com uma ação no Ministério Público, na Promotoria do Meio Ambiente, na última segunda-feira, 14.

O vereador afirmou ter conhecimento do problema e disse também, que indagou informalmente a prefeitura acerca dos alagamentos no residencial Madri. “Fui informado de que no momento a prefeitura não tinha dinheiro para fazer obras ali,” disse. Ele também apresentou um requerimento para cobrar providências, que ainda está dentro do prazo de 15 dias úteis para resposta.

Novas reuniões para tratar do assunto serão agendadas no Ministério Público. “Esperamos que isso seja resolvido. Procurei a construtora e eles me disseram que a responsabilidade deles é apenas com os imóveis e as obras de infraestrutura, como drenagem e asfalto, são de responsabilidade da prefeitura. Estamos sendo prejudicados,” concluiu o morador Fábio Daniel Rosa.

2 Comentários

  1. RONALDO vieira disse:

    SOU UM DESTES MORADORES DA RUA A 1 REALMENTE É UM CAUS. ANO QUE VEM ELES (POLÍTICOS) DEVEM RESOLVEREM O NOSSO CASO. POIS TÊM ELEIÇÕES! NÃO SÓ AS ENCHENTES CONSTANTES MAS A QUESTÃO DA PRAÇA QUE DEVE SER RESOLVIDO.

  2. José Aparecido disse:

    Moro no local e é um caos total quando vem chuvas fortes, as bocas de lobo não suportam o volume de água que desce da parte alta do residencial.
    O canteiro central entre A1 e s A2 desaparece por horas.

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