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Agropecuária é destaque em contratação formal no município pelo terceiro mês consecutivo

ter, 21 de julho de 2015 06:59

Da Redação

Comparativo de junho na série histórica do Caged revela enfraquecimento progressivo da economia

Com um desempenho geral de 866 contratações e 719 demissões, Araguari fechou junho com saldo de 147 vagas criadas, segundo dados não ajustados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que não incorporam as informações declaradas fora do prazo. No mês passado, foram 788 trabalhadores contratados e 754 demitidos, saldo positivo de 34 vagas.

Agropecuária foi responsável pelo saldo positivo de emprego formal em Minas; nacionalmente, setor foi o único a não apresentar despensas elevadas

Agropecuária foi responsável pelo saldo positivo de emprego formal em Minas; nacionalmente, setor foi o único a não apresentar despensas elevadas

O resultado é melhor em comparação ao mesmo período em 2014 apenas no saldo de vagas (941 admissões e 914 contratações). Em relação aos outros anos, a série histórica do Caged de Araguari, iniciada em 2007, revela um cenário de enfraquecimento da economia.  Ao longo desses nove anos, a proporção de demissões cresceu em relação ao número de vagas criadas.

Pelo terceiro mês consecutivo, a Agropecuária lidera a geração de empregos. No mês de junho o setor teve 159 contratações e 69 desligamentos, um saldo positivo de 63 postos de trabalho.

Indústria fechou o mês com a contratação de 187 trabalhadores e demissão de 144, uma abertura de 43 postos de trabalho. O setor de Serviços também ficou no azul com 241 admissões e 192 desligamentos, variação de 49 vagas.

Acompanhando a tendência nacional, a Construção Civil também teve mais dispensas. Em Araguari, 63 trabalhadores foram contratados e 68 perderam o emprego. O resultado significa o fechamento de cinco postos de trabalho, o mesmo do Comércio, que contratou 210 e demitiu 215.

MINAS GERAIS

Em junho de 2015, foram gerados 9.746 empregos, equivalentes a uma expansão de 0,23 em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. O resultado, porém, foi segurado pelo crescimento principalmente no setor da Agropecuária (+26.730 postos), devido à colheita do café. Nos outros setores principais, todos os saldos foram negativos. O maior fechamento de vagas foi da Indústria de Transformação (-6.923 postos), seguido de Construção Civil (-6.359 postos), Comércio (-1.905 postos) e Serviços (-1.520 postos).

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no primeiro semestre do corrente ano, houve decréscimo de 17.685 postos (-0,41%).

BRASIL

O Brasil fechou 111.199 vagas formais de trabalho no mês passado. É o pior resultado para junho desde 1992, ano em que o Ministério do Trabalho começou a disponibilizar os dados de emprego formal do país. As dispensas foram elevadas em todos os setores econômicos, com exceção do Agrícola.

Para atenuar os efeitos do desemprego em um momento de incerteza sobre a recuperação, o governo enviou ao Congresso no início de julho medida provisória instituindo o Programa de Proteção do Emprego (PPE) com proposta de redução da jornada de trabalho e de salário por meio de acordo coletivo para empresas que comprovarem dificuldades.

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