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Agricultura impulsiona contratações formais no município

qua, 29 de junho de 2016 05:43

Da Redação

Depois de dois meses consecutivos de baixas superiores a contratações, além do fraco desempenho em geração de emprego, o município apresentou um ótimo resultado no mês de maio segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na sexta-feira, 24, pelo Ministério do Trabalho. Foram 873 admissões (57,43%) desligamentos 647 (42,57%) variação positiva de 226 contratações.

No mês passado, foram registradas 731 contratações (48,93%) e 763 demissões (51,07%), resultando em um saldo negativo de 32 vagas. Para meses de maio, o desempenho neste ano foi o melhor dos últimos cinco anos.

Setor de agricultura, com colheita do café, garantiu alta em contratações com carteira assinada

Setor de agricultura, com colheita do café, garantiu alta em contratações com carteira assinada

 

A alta na geração de empregos foi proporcionada pela Agropecuária, devido ao período de colheita do café, produzido em abundância no município. Foram admitidos 241 trabalhadores e 80 demitidos, resultado positivo de 161 vagas criadas. O setor de Serviços também terminou maio com 81 postos de trabalho de saldo positivo, resultado de 223 admissões e 142 demissões.

Comércio aparece com 186 contratações e 168 desligamentos, saldo de 18 vagas. A desaceleração na Indústria continua e apenas 9 postos de trabalho foram criados, resultado de 182 trabalhadores contratados e 173 demitidos. Construção Civil fechou maio no vermelho, com um número de demissões superiores, 81 contra 37 admissões, resultando num fechamento de 44 vagas.

No acumulado de janeiro a maio, foram 3.855 contratações contra 3.698 demissões, saldo positivo de 157 vagas. O resultado foi melhor que o mesmo período no ano passado, quando foram criadas 4.109 vagas e outras 4.021 foram fechadas, saldo positivo de 88 postos de trabalho.

MINAS GERAIS

Minas Gerais terminou o mês de maio com um saldo positivo de 9.304 novos empregos com carteira assinada, um incremento de 0,23% em relação a abril deste ano – desempenho decorrente especialmente no crescimento nos de trabalho do setor de agricultura, graças ao cultivo do café. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, foram gerados 21.361 empregos formais, enquanto 12.054 foram extintos.

O desempenho foi registrado em razão do crescimento do emprego no setor da agricultura, responsável pela geração de 20.308 vagas no mercado de trabalho. Segundo o Caged, o saldo superou o desempenho negativo do setor de serviços (menos 4.480 postos), construção civil (perda de 2.897 vagas), comércio (fechamento de 2.617 postos) e da indústria de transformação (que registrou extinção de 2.060 vagas). Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, houve um decréscimo de 7.530 empregos formais, ou 0,52%.

BRASIL

Em maio, 72.615 vagas de empregos formais foram fechadas em todo o país. O resultado mantém a tendência de mais demissões que contratações no mercado de trabalho. No acumulado de janeiro a maio, 448.011 postos de trabalho já foram fechados este ano. Para o mês, no entanto, foi melhor que o do ano passado, quando 115.559 vagas foram fechadas em maio.

Nos últimos doze meses, o país perdeu 1.781.906 empregos com carteira de trabalho assinada, o que corresponde a uma retração de 4,34% do contingente trabalhadores formais. Com o resultado, o Brasil tem atualmente 39.244.949 trabalhadores com carteira de trabalho assinada.

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