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Ação de desinfecção e limpeza geral é realizada no presídio do município

sex, 15 de maio de 2020 10:54

 Da Redação

Nessa semana foi novamente realizada no Presídio de Araguari uma ação de limpeza geral e desinfecção, feita em forma de mutirão, com mão de obra prisional, visando trazer mais segurança e tranquilidade para os detentos, servidores e seus familiares.

De acordo com informações apuradas pela reportagem, as áreas estruturais como celas, pátios, áreas administrativas e técnicas, portarias, guaritas e, também, veículos passam por higienização. Os trabalhos ocorrem de forma simultânea, às terças-feiras, nas unidades prisionais do Estado, com o apoio e dedicação dos diretores regionais e dos diretores gerais destes estabelecimentos.

Trabalhos ocorrem às terças-feiras, conforme determinado pela Sejusp

Trabalhos ocorrem às terças-feiras, conforme determinado pela Sejusp

Um dos protagonistas desta mobilização no combate à covid-19 é o pulverizador ou bomba de costas, utilizado para aplicar a solução de água com hipoclorito — água sanitária — em todas as instalações prediais e viaturas do sistema prisional.

Neste cenário, entra em ação também a lavadora de alta pressão. Para isto, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) adquiriu 250 unidades do pulverizador e 200 da lavadora. Além de aproximadamente 2 mil botas e botinas, álcool em gel e líquido e mais de 22 mil caixas de luvas distribuídas para procedimentos diversos, juntamente com os itens normalmente utilizados nas limpezas de rotina, como detergente, desinfetante, sabão e sabonete.

Um servidor que preferiu não se identificar comentou que a medida adotada é muito satisfatória, uma vez que melhora muito as condições dentro da unidade, reduzindo as possibilidades de contágio do coronavírus.

Outras medidas

Para combater a disseminação da covid-19 no ambiente prisional, a Sejusp tem atuado em várias frentes. Em relação a disseminação do vírus, por meio de contato com o público externo, as visitas foram suspensas, para evitar a circulação de pessoas externas, assim como a entrega, até então opcional, de kits suplementares contendo alimentos, remédios entre outros itens, para impedir a circulação de materiais contaminados. Destaca-se que esses itens continuam sendo fornecidos pelas unidades prisionais e recebidos, ainda, via Correios.

No sentido de evitar a contaminação por novos presos foram criadas 30 unidades de referência, que funcionam como centros de triagem e portas de entrada para novos detentos do sistema prisional. As pessoas que são presas em Minas Gerais são encaminhadas para uma unidade específica em cada região e ficam por um período de 15 dias, em quarentena e observação, evitando possível contágio caso fossem encaminhadas de imediato para outras unidades. Após a observação e atestada a sua saúde, são levadas a novas unidades prisionais. Na região, homens são levados para Tupaciguara e mulheres, para Ituiutaba.

No caso de presos que se encontram no sistema prisional, se apresentarem sintomas da covid-19, o protocolo é o seguinte: isolamento imediato, realização de exames e, em caso de confirmação, tratamento em hospital, com escolta do sistema prisional.

Para evitar o contágio via profissionais de segurança, as escalas de trabalho foram dilatadas, de forma a diminuir a circulação desses profissionais intra e extramuros e equipamentos de EPI estão sendo distribuídos nas estruturas prisionais.

** Divulgação Sejusp

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