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A volta dos Libertines

qua, 2 de julho de 2014 00:00

Abertura meio desligado
libertinesVibração, energia, poesia, rock. Em essência, o Libertines nasceu da mistura incrivelmente explosiva entre Carl Barât e Pete Doherty, no final de 97. Enquanto a crítica e o público esperavam, desde o grunge, por um “novo” grande movimento do rock, os dois rapazes ingleses estavam fazendo um tipo de som que leva o rótulo “post-punk”, que abriga de tudo e não explica nada.

É certo que não se tratava de algo original (se é que isso é realmente possível), mas aí estava a graça: os Libertines não eram tão certinhos quanto seus conterrâneos do britpop e ao mesmo tempo nem tão quadrados ou tão punks assim. Eles conseguiram unir, como perfeitos cavalheiros mendigos que são, a fleuma inglesa e a sujeira das ruas.

De quebra, ainda trouxeram de volta aos tablóides o clichê dos companheiros de banda drogados que vivem brigando. Como consequência, o clichê da banda que acabou porque um dos integrantes estava insuportavelmente viciado. Decretaram o fim da banda em 2004, com apenas dois álbuns de estúdio gravados. E mesmo todo detonado, roubando o apartamento do Carl para comprar crack, Pete Doherty não perde a doçura.

A volta surpreendente, e ao mesmo tempo não, foi anunciada em abril. Pete Doherty assumiu que está endividado, que precisa pagar uma pensão alimentícia recém descoberta. Mas também disse ter sentido vontade de voltar depois de ouvir algumas músicas deles no YouTube.

No último sábado, 28, o Libertines fez duas apresentações de aquecimento na cidade de Glasgow, na Escócia, como preparação para o festival inglês Barclaycard British Summer Time, nesta quinta-feira. A volta de uma boa banda, seja por dinheiro ou nostalgia, é um dos mais adoráveis clichês do rock.
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A maldição de Mick Jagger

mick jarggerA Itália foi a vítima mais recente da potente urucubaca emanada pelo vocalista do Rolling Stones. Num show em Roma, para 60 mil pessoas, Jagger declarou que a seleção italiana venceria o Uruguai por 2 a 1. Isso não se concretizou: Itália foi para casa após a derrota de 1 a 0 para os uruguaios. No final de maio, Jagger apostou que Portugal seria o campeão após uma final com a Inglaterra no Rock In Rio Lisboa.

Essa fama de pé frio tem justificativa: além de dar azar aà Itália, Portugal e ao seu próprio país, a Inglaterra, quatro seleções pelas quais ele torceu nas duas últimas edições da Copa perderam. Estados Unidos, Brasil e Argentina, todos na Copa do Mundo de 2010. Na África do Sul, viu a seleção inglesa eliminada pela Alemanha por 4 a 1. Na torcida dos Estados Unidos, assistiu uma nova eliminação depois de um 2 a 1 para Gana. Infelizmente, resolveu torcer para o Brasil, onde nasceu seu filho. Os brasileiros voltaram para casa depois de perder para a Holanda por 2 a 1. Depois foi a vez da Argentina sofrer com a maldição de Mick Jagger, ao ser goleada pela Alemanha por 4 a 0.
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Fã quer produzir HQ inspirada em músicas do Nine Inch Nails

nine-inch-nails-hqShawn Demumbrum pirou quando ouviu Nine Inch Nails pela primeira vez, em 1991. As faixas potentes de Trent Reznor lhe transmitiram muitas sensações e o norte-americano gostaria de retribuir o êxtase com Nothing Can Stop Me Now, uma compilação de histórias em quadrinhos inspiradas nas músicas do grupo. Ele precisa de US$ 14 mil para a produção e tenta conseguir o dinheiro com a ajuda de outros fãs.  Demumbrum produziu outras três HQs inspiradas em músicas de bandas, duas do Smiths e uma do Pixies.

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