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A última obra inacabada de Orson Welles

qua, 12 de novembro de 2014 00:03

Abertura meio desligado

Orson wells filme novOO último filme do lendário Orson Welles (1915 – 1985) tem tudo para vir a público em breve. Conforme publicação do jornal The New York Times, a produtora e distribuidora Royal Road Entertainment adquiriu os direitos do drama ”The Other Side of the Wind” (O Outro Lado do Vento) e pretende apresentá-lo nos cinemas no dia 6 de maio de 2015. A data marca o centenário de nascimento do diretor, responsável por clássicos como Cidadão Kane (1941) e F For Fake (1973).

As filmagens começaram em 1970 e terminaram seis anos depois. Welles ainda levou anos para começar a editá-las. Existem rumores de que ele tenha montado apenas cerca de 40 minutos do longa até 1979. Desde então, “The Other Side” esteve no centro de disputas judiciais intermináveis entre os detentores dos direitos autorais, incluindo a filha do diretor. Com isso, os 1.083 rolos de negativos do filme ficaram num cofre em Paris.

As origens do roteiro remontam a um encontro entre Ernest Hemingway e Welles ainda jovem, em 1937. Nesse episódio, Hemingway teria ridicularizado Welles e quando “recebeu o troco”, atirou uma cadeira nele. Os dois partiram para a briga, mas fizeram as pazes e passaram a se comunicar esporadicamente.

Segundo a Folha de São Paulo, o personagem principal evoca Hemingway, pelo suicídio de seu pai, o dia de sua morte, a paixão pela Espanha e seu nome (Jake, como o protagonista de “O Sol Também se Levanta”).
“Nós temos anotações de Orson Welles. Nós temos cenas que ainda não foram finalizadas e ainda precisam de trilha sonora. Nós vamos fazer isso. A boa notícia é que não vai demorar muito por causa da tecnologia que temos hoje em dia”, afirmou ao Times o produtor Frank Marshall, que trabalhou com Welles em ”The Other Side”.
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Sabe aquele desenho estilizado da Dilma?

dilmaPois é. Independente de qualquer posicionamento político, vale reconhecer que o ilustrador Sattu Rodrigues fez um ótimo trabalho naquele desenho estilizado da presidente, feito sobre uma foto de 1970, na época em que ela era uma jovenzinha. A imagem foi usada ativamente na campanha eleitoral neste ano; apareceu na TV, em banners, comícios do PT, camisetas, inclusive estampada pelo ex-presidente Lula, e demais materiais de divulgação do partido. O artista afirmou que ninguém do partido lhe pediu autorização para usar o desenho, feito em 2010 a pedido da revista Época para estampar uma de suas capas. Agora, ele processa o PT por direitos autorais. Essa é indefensável.
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Imagine: Bob Dylan, Beatles e Stones gravando juntos

MEIO DESLIGADOIsso passou bem perto de ter acontecido. É o que o músico e produtor Glyn Johns narra em seu mais recente livro, Sound Man. Ele produziu discos importantes, como o álbum de estréia do Led Zeppelin e o clássico Who’s Next (1971), do The Who, e por volta de 1969, participou do disco Abbey Road. Nessa época, Bob Dylan teria dito a ele que gostaria de fazer um disco junto com os Beatles e os Rolling Stones. “Ele me perguntou se eu conseguiria descobrir se eles estariam interessados nisso. Eu fiquei atordoado. Vocês podem imaginar as três maiores influências na música popular fazendo um disco juntos?”, escreveu Johns.

O produtor afirmou em seu livro que ao falar com as bandas sobre a idéia, teve as seguintes respostas: Keith Richards e George Harrison gostaram, ambos eram fãs de Dylan. Ringo Starr, Charlie Watts e Bill Wyman não se opuseram; topariam se a maioria assim desejasse. Já os frontmans não foram tão abertos a essa união. John Lennon não se interessou muito, Paul MacCartney e Mick Jagger disseram um sonoro “não”. Será que o disco tinha pouco espaço para muito ego?

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