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Coluna: Direito e Justiça

qui, 28 de maio de 2020 01:25

    Abertura-direito-e-justica    

 

Frases para reflexão:

 

  • A honestidade é o primeiro capítulo do livro da sabedoria.

Thomas Jefferson

 

  • Nenhum legado é tão valioso quanto a honestidade.

William Shakespeare.

 

  • Aquele que cede um direito fundamental (como a liberdade) em troca de segurança pessoal não merece nem uma coisa nem outra (sem literalidade).

Benjamim Franklin (Um dos Pais Fundadores dos Estados Unidos

 

  • Eu gosto de levar vantagem em tudo.

(Abstenho-me de nomear o autor, pois foi dita num momento raro de infelicidade do. Os tais 15 minutos de estupidez na vida. Com certeza!

 

 

As frases que seguem abaixo são todas de Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto):

 

  • A prosperidade de alguns homens públicos no Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento.

 

  • Política tem essa desvantagem: de vez em quando o sujeito vai preso em nome da liberdade.

 

  • O sol nasce para todos. A sombra, para quem é mais esperto.

 

  • Há sujeitos tão inábeis que sua ausência preenche uma lacuna.

 

  • Hoje em dia ninguém é bonzinho de graça.

 

  • A dúvida dele não era de que pudesse não ser um homem, mas a de que talvez nem chegasse a ser um rato.

 

Diversidades:

 

É hora de descer do muro:

É hora de descer do muro. O tempo urge, e o calendário eleitoral prossegue inexorável, vencendo etapa após etapa. Eis que se aproxima rápido o tempo para a realização das convenções dos Partidos Políticos. Serão no próximo mês de julho. A campanha eleitoral estender-se-á por 45 dias, a partir da segunda metade do mês de agosto, inclusive. Se houver adiamento das eleições, eu creio que será para novembro ou para dezembro. Não haverão de ficar para o próximo ano e muito menos haverá prorrogação de mandatos. Isto seria, na prática, um golpe.

O impasse na escolha de candidatos a vice:

Como sempre ocorreu em todas as eleições municipais anteriores, continua o impasse na escolha dos candidatos a vice-prefeito. Alguns pré-candidatos a Prefeito, nós já os temos; todavia, para vice, trata-se verdadeiramente de partos da montanha, que poderão resultar em ratos. Vice em geral, se não for muito bem escolhido e avaliado, costuma atrapalhar, tirar votos e trair. A História recente nos ensina sobre isso aqui e acolá.

 

Poucos sabem o que é e como se fixa o quociente eleitoral:

É bom que os ainda pré-candidatos a Vereador procurem saber ou aprender um pouco sobre as regras de uma eleição proporcional. Saibam também que, nestas próximas eleições, não serão permitidas as coligações partidárias. Assim, será cada Partido por si mesmo, cada candidato furando os olhos dos companheiros. Com raríssimas e muito honrosas exceções. E o quociente eleitoral, fixado pela divisão do número de votos válidos pelo número de vagas de Vereador a preencher (Em Araguari serão 17), ficará absurdamente alto. De 4.000 a 6.000 votos por cadeira. Por isso mesmo é que formaram o já denominado “chapão”, capitaneado pelo atual gestor. Todavia, mesmo lá, muitos “campeões de voto” ficarão a ver navios.

 

Política não se faz assim:

Política não se faz assim. Ou seja, com amadorismo, com deslealdade, com ataques pessoais, aleivosias, chutes, socos, rasteiras, inimizades, discórdias e intrigas, sem se falar das demagogias banais (se é que existem as sérias), mas ela é feita, a boa e perene política, aquela realmente capaz de mudar as coisas para melhor, com consciência, abnegação e amor desprendido ao povo e à coisa pública. “Peraí!“ Acho que sei de alguém que já falou isso, em alguma outra época, em algum outro lugar. Ah, sim, deve ter sido “Sir. Thomas Morus”, em sua “Utopia”. Coitado! Foi tachado de louco e perdeu (literalmente) a cabeça. Foi decapitado a mando do Rei Henrique VIII, o seu melhor e mais estimado amigo…!

Nada está definido.

Nada está definido. Essas “pesquisas”, ou “enquetes” (para burlar a Lei Eleitoral e para não dizer mais), quaisquer que sejam, jamais me convencem. Existe agora e haverá, até na hora do voto, muitos indecisos, outros tantos que não sabem em quem votar, alguns que nem querem saber de nada, que simplesmente se omitem. Eleição, mormente a municipal, é caixa de surpresa, caixa de Pandora, enfim é incógnita e o panorama eleitoral é extremamente volátil e movediço, podendo alterar-se por completo poucos dias antes do pleito ou até no dia da eleição. Já aconteceu aqui.  Já vimos imprevistos homéricos por aqui, não vimos?

 

As palavras do Datena um dia desses sobre a pandemia:

 

  • Já tem muita gente morrendo de fome.
  • O Brasil é uma grande periferia.
  • Essa é uma doença dos ricos, mas quem vai pagar o pato é o pobre.
  • A situação está intolerável em São Paulo.
  • O povo sai de casa para trabalhar e ter o que comer.
  • O Brasil é um país atípico e não dá para comparar com os outros mais ricos.
  • Como vão trancar as pessoas dentro de casa? Para morrerem de fome?
  • O Procurador avisou: pode haver uma convulsão social, inclusive com saques

 

PENSE NISSO…!!!

 

 

Conto Alemão:

 

                        Num belo castelo, do qual já há muito não resta nenhuma pedra sobre a outra, vivia outrora um cavalheiro muito rico. Este gastava muito dinheiro em embelezar seu castelo magnificamente; mas aos pobres pouco bem fazia.

                        Uma noite, veio um pobre peregrino ao castelo e pediu uma pousada para a noite. O cavalheiro o mandou embora altivamente, dizendo:

                        – Este castelo não é uma hospedaria.

                        – Permiti-me só três perguntas; depois, me retirarei – disse o peregrino.

                        O cavalheiro concordou:

                        – Bem, fazei vossas três perguntas. Eu as responderei.

                        – Quem morou antes de vós neste castelo – perguntou-lhe o peregrino.

                        – Meu pai – disse o cavalheiro

                         O peregrino continuou:

                        – Quem morou nele antes de vosso pai?

                        – Meu avô – respondeu o cavalheiro.

                        E quem morará nele depois de vós?

                        – Se Deus quiser, meu filho – o cavalheiro disse.

                        – Pois bem – disse o peregrino. Se cada um só se demora certo tempo neste castelo, e um sempre cede o lugar a outro, que mais sois do que hóspedes? Este castelo é, pois, na verdade uma hospedaria.

                        O cavalheiro tomou essas palavras a peito, hospedou o peregrino e desde esse tempo mostrou-se mais caritativo para com os pobres.

                        Portanto, não gasteis tanto para ornar tão suntuosamente esta casa que só vos hospeda por pouco tempo. Fazei antes bem aos pobres e preparai-vos uma morada eterna no céu.

                                    


FONTE:        Pérolas Literárias (contos e crônicas);
                                                       Antônio Fernandes Rodrigues;

1 Comentário

  1. Eliane disse:

    Acontece também do prefeito ser um rato e o vice ter que abandonar ou vice versa. Eu pelo menos presto muito mais atenção no prefeito pois é ele quem lida com o dinheiro. Se o prefeito for gente de caráter duvidoso, ou gente que vai ser capacho de algum deputado, seu vice pode ser até o papa que eu não voto.

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