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Violência doméstica contra a mulher registra aumento preocupante em Araguari

ter, 28 de abril de 2020 11:29

Da Redação

No começo desse mês, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que há uma grande preocupação com o aumento dos casos de violência contra a mulher no país durante o isolamento social determinado em consequência da pandemia de coronavírus e fez um apelo para que as vítimas denunciem os agressores.

Número de vítimas da violência contra a mulher aumenta no primeiro trimestre do ano em Araguari

Número de vítimas da violência contra a mulher aumenta no primeiro trimestre do ano em Araguari

 

Em Araguari, 96 mulheres foram atacadas no último mês de março, um crescimento equivalente a mais de 50% em comparação a março do ano passado. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, nos dias 6, 16 e 31, foram oito vítimas em cada um deles. As informações foram apuradas pela Gazeta do Triângulo junto à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG).

Em fevereiro de 2020 o munícipio apresentou 78 vítimas desse tipo de crime contra a mulher, também com um aumento de quase 50% nas ocorrências. Apenas no dia 28, foram sete ataques.

O ano em si começou violento para as representantes do sexo feminino, com 18 vítimas somente nos dois primeiros dias de janeiro. Ao longo daquele mês, foram 87.

 

Araguari teve 261 vítimas de violência doméstica e familiar contra a mulher até agora em 2020

Araguari teve 261 vítimas de violência doméstica e familiar contra a mulher até agora em 2020

Considerando o trimestre,  a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública informou que Araguari teve 261 vítimas de violência doméstica e familiar contra a mulher até agora em 2020. No período de janeiro a março de 2019, foram 200, assim como no primeiro trimestre de 2018.

A prioridade dada à compreensão dos delitos cometidos contra mulher deve-se à seriedade com que têm sido considerados pelo público em geral, uma vez que são percebidos como uma ameaça aos direitos fundamentais à vida e a propriedade, bem como à qualidade e bem-estar social.

Nesse sentido, os crimes contra mulher (baseados na Lei nº 11.340/2006 – denominada Lei Maria da Penha), são compostos pelos seguintes tipos de delito: violência física, violência psicológica, violência patrimonial, violência moral e violência sexual.

 

MONITORAMENTO

 

No começo do mês passado, o Governo mineiro lançou um programa criando uma rede de informações e contatos úteis através dos quais as mulheres podem esclarecer dúvidas e pedir socorro em caso de problemas. A plataforma tem também mapas com locais de socorro e informações para as mulheres.

Outra novidade que faz parte do programa é o lançamento de uma frente de policiais que vai se revezar para monitorar, durante 24 horas, homens com tornozeleiras eletrônicas, a fim de inibir desrespeito a medidas protetivas.
FOTO VÍTIMA PC

2 Comentários

  1. Anônimo disse:

    A melhor coisa que existe é não arrumar ninguém, porque ninguém traz estrela na testa. Se não der certo com o primeiro marido, não tente arrumar outro que pode ser pior ainda. Ele vai é querer estuprar seus filhos.O bom mesmo é estudar, fazer cursos trabalhar e não depender de homem louco, violento. Essa lei de medidas protetivas é muito fraca, eles não respeitam e não ficam quase nada presos. Inclusive eles saem de lá e fazem qualquer coisa pra matar a mulher. É só ver na televisão são casos e mais casos. Sabem o que seria bom pra esses covardes, prisão de quinze anos e dez chibatadas todos os dias durante os quinze anos.

  2. Miguel A. Pinheiro disse:

    Se o homem cometer estrupo é só castrar se bater em mulher é só quebrar todos os seus dedos garanto isto tudo acaba

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