Da Redação

Embora a criação de empregos em Araguari tenha resultados positivos, o saldo de pessoas empregadas com carteira assinada no município, teve uma pequena queda. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quinta-feira, 27, pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, foram registrados 781 desligamentos e 991 admissões no mês de maio.

Neste período foram criadas 210 novas oportunidades em um total de 5.584 estabelecimentos. A agropecuária continua liderando a criação de emprego formal com carteira assinada, sendo responsável por 240 contratações e 102 demissões. Diante disso, foram disponibilizados 138 novos postos de trabalho na cidade. A Indústria de Transformação também teve saldo positivo de contratações, com o registro de 249 admissões contra 192 demissões, resultando em 57 postos de trabalho criados.

 

Por sua vez, o setor de Serviços efetuou 237 contratações, 199 desligamentos e a variação positiva, totalizando 38 vagas de trabalho. Neste período, o Comércio encerrou o maior número de vagas chegando à 20 postos de trabalhos fechados, motivados pela demissão de 217 trabalhadores e a admissão de 197. O setor de Extrativa Mineral também aparece com saldo negativo, tendo encerradas três vagas. Foram quatro demissões e apenas uma contratação.

Segundo os dados, a Construção Civil continua apresentando resultados negativos, sendo encerrado um posto de trabalho devido à demissão de 66 trabalhadores no emprego formal com carteira assinada. A Administração Pública não obteve registro, seguindo os mesmos resultados dos primeiros meses do ano. No município, os números apresentam estabilidade principalmente observando os dados acumulados dos primeiros cinco meses do ano, foram contabilizadas 4.562 contratações e a criação de 736 novos postos de trabalho na cidade.

O estado de Minas Gerais teve o melhor desempenho do país na geração de empregos no mês de maio. Conforme o Caged, foram criadas no estado 18.380 vagas de trabalho formal, um aumento de 0,45% em relação ao mês anterior. Seis, dos oito setores da economia, fecharam o mês com saldo positivo. A Agropecuária foi a principal responsável pelo resultado, com abertura de 15.066 postos, seguida pelo setores: Comércio, Construção Civil, Indústria de Transformação, Extrativa Mineral e Administração Pública.

As dez maiores cidades do Sul de Minas Gerais geraram 1.842. Três Pontas foi a cidade com a maior geração de postos de trabalho no mês, segundo o levantamento, com 626 vagas abertas. Em âmbito nacional, o país criou 32.140 vagas em maio. O número representa alta de 0,05%, também apresentando estabilidade no quadro de empregos. Conforme dados do próprio Caged, foi o pior mês de maio desde 2016, em número de contratações. O resultado foi puxado pela agropecuária, com as safras de café e laranja principalmente no Sudeste. Apesar disso, os resultados apresentam desempenho similar dos últimos anos.

Anual

No ano, foram criados 351.063 novos empregos, elevando para 38,761 milhões o volume de empregos formais no país – o maior desde maio de 2016, quando o Caged registrou 38,783 milhões de empregados com carteira assinada. No acumulado de 12 meses, o saldo positivo chega a 474.299 novos postos de trabalho, equivalente a um crescimento de 1,24%. Quatro das cinco regiões tiveram saldo positivo em maio, com destaque para o Sudeste, que criou 29.498 postos formais.

Depois, vêm as regiões Centro-Oeste (6.148 vagas), Norte (4.110) e Nordeste (3.319). Apenas a região Sul teve redução no emprego formal (10.935 postos). O Caged registrou crescimento do emprego em 19 unidades da Federação. Com Minas em primeiro lugar nacional, Espírito Santo ficou em segundo, com 9.384 postos, e São Paulo, logo em seguida com 6.023.