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Vereadores voltam a questionar a saúde pública durante sessão ordinária

qua, 5 de junho de 2019 05:21

Laura Alvarenga

Em mais uma semana cumprindo os deveres como legisladores do município, os vereadores se encontraram nesta terça-feira, 4, na costumeira sessão ordinária da Câmara Municipal. Na ocasião os edis puderam fazer a leitura de requerimentos, bem como o uso da tribuna livre, a fim de discutir melhorias em diversos setores do município e cobrar uma atitude dos órgãos competentes.

Vereadores fazem leitura de requerimentos em sessão ordinária

Vereadores fazem leitura de requerimentos em sessão ordinária

 

Nesta semana diversos requerimentos nortearam a sessão, alguns deles visando à manutenção municipal através de asfaltamento, limpeza pública, instalação de novas lâmpadas de LED e semáforos, além da mudança no trânsito de algumas vias da cidade. Concessões de títulos honorários e diplomas de honra ao mérito para radialistas araguarinos também ganharam espaço na última sessão.

Em tempo, a eterna pauta em torno da saúde pública do município ganhou a atenção dos vereadores na manhã de ontem. Na oportunidade, foram questionados vários itens do assunto, um deles, a falta do exame para detectar tuberculose e demais doenças infectocontagiosas em algumas Unidades de Saúde Básica (UBSs). De acordo com Giulliano Sousa Rodrigues (PTC) proponente, o exame tem o valor médio de três reais, e questiona a prefeitura sobre a quantidade de exames disponíveis hoje no município.

Ainda discutindo sobre a saúde municipal, o vereador Levi de Almeida Siqueira (MDB) apresentou dois requerimentos em torno de uma Estratégia de Saúde de Família (ESF). A princípio, o vereador solicita a construção de uma ESF para atender os residenciais: Jóquei Clube, Santiago e Palmeiras do Império. Levi justifica que a estrutura do atual posto de atendimento é precária e indevida para os atendimentos. Em seguida o vereador pede o deslocamento de dois profissionais Ginecologistas e Pediatras para realizarem atendimentos na EFS do Distrito de Amanhece por no mínimo duas vezes na semana. De acordo com o vereador, os munícipes residentes de Amanhece enfrentam dificuldades constantes para agendar consultas nas respectivas áreas.

Na oportunidade o vereador ainda revelou alguns dados acerca dos leitos disponíveis para tratamentos psiquiátricos nos hospitais. Levi Siqueira informou que o Ministério da Saúde regulamentou um leito para cada 23 mil habitantes, sendo 10 leitos para o município de Araguari e região. “Quem vem de muitos anos de uso de drogas sabe exatamente que precisa das clínicas, mas, principalmente, passar por um acompanhamento psicológico e tratamento psiquiátrico para depois ir para a clínica”.

Como forma de exemplificar a demora nas demandas da saúde pública, o vereador ainda citou o total de 75 pessoas na lista de espera por um aparelho auditivo. “A criança não consegue aprender na escola, a pessoa de idade não consegue ter qualidade de vida. Para isso não tem regulamento, para isso precisa ter agilidade”. Em conclusão, o vereador visa agilizar e fazer uma gestão política no caso das pessoas com problemas mentais através de uma reunião para tratar o assunto.

Ainda durante apresentação de requerimentos, o vereador Giulliano Rodrigues pede mudanças no atendimento do telefone 190. Hoje, mesmo com a presença do 53º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais (53º BPMMG), Araguari depende do município de Uberlândia durante o atendimento. Segundo o vereador, os munícipes que ligam no 190 são direcionados à central na cidade de Uberlândia, prática esta que atrasa o atendimento às ocorrências, uma vez que a equipe não têm conhecimento do município vizinho.

1 Comentário

  1. Anônimo disse:

    Isso nós sabemos. Só que essa mudança no atendimento deve ter vindo de Belo Horizonte e deve ser debatido é lá.Na época do desmembramento do Triângulo de Goiás da qual o Major do Córrego Fundo participou se tivessem pensado bem, teriam feito do Triângulo um Estado. Agora não tem mais jeito pois ninguém quer perder essa região.

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