por Laura Alvarenga

Pauta principal na reclamação de muitos araguarinos, a limpeza das ruas do município preocupa a população. Mato alto, varrição das ruas e dos canteiros centrais, manutenção das praças públicas, era o assunto na boca do povo desde dezembro de 2018, quando os serviços de limpeza foram paralisados.

 

Após longo prazo, a prefeitura tomou medidas paliativas a fim de amenizar a situação até a contratação de uma nova empresa. Conforme a secretaria de Serviços Urbanos, a licitação para execução do serviço foi realizada no dia 24 de abril. Contudo, houve problemas na documentação entregue na referida data, sendo assim, uma nova reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira, 30, para atualização dos documentos no intuito de concluir o processo licitatório.

De acordo com Candido Costa Arruda, secretário de Serviços Urbanos, a secretaria não tem pessoal suficiente, mas que “ainda assim trabalha para atender os pontos críticos da cidade à medida que temos condições”. O secretário ressaltou que enquanto a licitação não for firmada, não há como dar ordem de serviços intensos aos funcionários.

O secretário afirmou que, nos últimos dias a secretaria vem realizando ações de limpeza em alguns pontos da cidade. Até o momento as avenidas Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso, são algumas que foram limpas. Na tarde de quarta-feira, 29, uma equipe de limpeza ficou responsável pela avenida Santos Dumont até o aeroporto. As próximas atividades serão em frente ao quartel da Polícia Militar (PM) e nas ruas do entorno.

Vale ressaltar que a população tem papel importante para contribuir na manutenção da cidade. Ao andar por alguns pontos no centro da cidade, especialmente em praças é possível ver lixeiras transbordando, além de papeis e demais embalagens jogadas pelo chão e em terrenos baldios.

Segundo uma moradora do Centro, a quantidade de lixo transbordando nas lixeiras das praças, especialmente nos finais de semana, é absurda. “A população cobra a limpeza, mas não colabora com a manutenção”. A moradora ainda disse que na esquina da sua casa tem um terreno que “sempre é alvo de descarte de móveis antigos, animais mortos e também foi usado como ferro velho”. A situação incomoda a vizinhança tanto pelo cheiro desagradável, quanto pelos animais que são atraídos para o local.

De acordo com a Lei 1638 presente no Código de Postura do Município, no caso da manutenção de terrenos particulares, uma vez que a limpeza é unicamente da responsabilidade do proprietário, o não cumprimento da mesma pode gerar ao dono uma multa entre 20% a 60% do salário mínimo.